Com ritmo argentino, Atlético estreia com vitória no Mineiro

Aquele ritmo alucinante da última Copa do Brasil não deve tardar em 2015. O entrosamento, a técnica e a raça do Atlético ficaram evidentes tanto no amistoso contra o Shakhtar Donetsk-UCR, como na estreia do Campeonato Mineiro, neste domingo, diante do Tupi, no Independência. Falta apenas ritmo de jogo. E a união Brasil-Argentina neste início de temporada dá indícios de que a galeria de troféus do Galo irá crescer neste ano.

A dupla de 'hermanos' Dátolo e Lucas Pratto foi a responsável pelos gols da vitória do time comandado por Levir Culpi sobre o Tupi, por 2 a 0. Enquanto o armador mostra que continua com o pé esquerdo calibrado, como foi nas semifinais e na decisão da última Copa do Brasil, o centroavante segue fazendo jus ao status de melhor jogador que atuou na Argentina no ano passado.

Com a camisa 10, Dátolo cobrou uma falta no melhor estilo Ronaldinho Gaúcho, como se tivesse colocado a bola com a mão. A maestria em acertar o ângulo esquerdo do goleiro Glaysson deixou os torcedores boquiabertos.

Já Pratto exibiu uma rápida evolução e entrosamento com seus companheiros de time, principalmente com Luan. Foi dos pés do maluquinho o passe para o 'matador' ampliar a vantagem no Horto. Anotar dois tentos nos dois primeiros desafios da equipe em 2015 e em seus dois primeiros jogos no time foram uma boa amostra do futebol de Lucas.

“Esperamos conseguir muitas vitórias e ter competência para ganhar o campeonato. Espero que continue assim na próxima partida”, ressaltou Pratto.

E que venha o próximo compromisso, no sábado, contra o Mamoré, às 17h, no Bernardo Queiroz, em Patos de Minas.

O jogo. O cartão de visitas do Atlético no Campeonato Mineiro foi dado aos 6 min. E através de um golaço. Da entrada da área, Dátolo cobrou falta com extrema categoria, no ângulo esquerdo do goleiro Glaysson, que nada pôde fazer.

O segundo tento atleticano veio aos 17 min, quando Luan deixou Lucas Pratto sozinho para aumentar a vantagem do Galo.

Uma paralisação se deu aos 23 min para hidratação dos jogadores, em função do forte calor no Independência. Depois disso, o Tupi passou a se arriscar mais ao ataque, porém, sem qualidade no último passe e nas finalizações.

No segundo tempo, o Atlético construiu várias oportunidades para marcar. Mas quando não era Glaysson, autor de grandes defesas, era a arbitragem quem impedia o Galo de aumentar a contagem. Aos 22 min, Dátolo cobrou uma falta na área e o zagueiro Maílson, do Tupi, levou o braço à bola. O juiz Marco Aurélio Ferreira errou feio ao não marcar a penalidade.

Leave a Reply