Programa vai desenvolver fronteira gaúcha com a Argentina e …

Foi dada a largada para a implementação do programa Liderança para o Desenvolvimento Regional(Líder) na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Criado em 2008, o Programa foi concebido para mobilizar e integrar as lideranças visando a coordenação do planejamento e das ações regionais. Ao final do programa de oito meses, que será implantado em 2015, a região terá desenhado seu plano estratégico, definido seu sistema de governança e o criado o sistema de acompanhamento e controle de gestão.

O Programa já deixou resultados marcantes em regiões dos estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, envolvendo mais de 200 municípios. A iniciativa busca também a integração e qualificação das lideranças para uma atuação mais eficaz no desenvolvimento da região. Nesta versão, os líderes da Fronteira Oeste contam ainda com o apoio das secretarias de Relações Institucionais e de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

O público-alvo do Líder é formado por empresários, executivos, gestores municipais e representantes de entidades da sociedade civil, com perfil de liderança e potencial para construir uma rede de parceiros da região. O prefeito de Bagé, Dudu Colombo, destacou que é preciso trabalhar cada vez mais e de forma integrada pelo desenvolvimento da região. “Tivemos uma primeira reunião que contou com a presença de representantes de seis cidades, portanto isso demonstra o interesse e a possibilidade de realizarmos o trabalho. Queremos aglutinar forças em todos os municípios nos próximos meses, para conhecer melhor a região e projetar seu desenvolvimento”.

As micro e pequenas empresas são parceiras dos municípios na hora de gerar emprego e renda. Ao adquirir dos pequenos negócios locais, a prefeitura evita a transferência de recursos para outros municípios mais ricos, garantindo assim a circulação no seu próprio município desses recursos, com o pagamento de salários, compra de insumos, impostos etc. Além do impacto financeiro, existe também o efeito na oferta de empregos. Segundo estudos do Ministério do Planejamento, em 2007 e 2008 para cada R$ 1 bilhão comprado foram gerados cerca de sete mil novos postos de trabalho. Bagé e diversos municípios da região já aderiram à Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.

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