O governador do banco central da Argentina, Juan Carlos Fabrega, apresentou hoje a sua demisso, num perodo conturbado para a terceira economia da Amrica Latina e no dia em que a Bolsa de Buenos Aires caiu 8,22%.
A demissão de Fabrega acontece um dia depois de um discurso crítico da presidente argentina, Cristina Kirchner, que denunciou um conluio contra o país organizado pela alta finança dos Estados Unidos e da Argentina.
Fabrega ocupava o cargo há menos de um ano, numa altura em que a Argentina se vê confrontada com uma escassez de divisas.
O banco central da Argentina, que contava em 2011 com mais de 50 mil milhões de dólares (39,5 mil milhões de euros), graças as exportações agrícolas, tem atualmente cerca de 28 mil milhões de dólares (22,1 mil milhões de euros).
Buenos Aires está no centro de um litígio com osa chamados "fundos abutre" norte-americanos, que detêm menos de 1% da dívida argentina e exigem o pagamento 1,3 mil milhões de dólares (cerca de um milhão de euros), que vai obrigar a esgotar ainda mais estas reservas.
Fontes oficiais indicaram que o substituto de Fabrega será o atual titular da Comisión de Valores (regulador do mercados), Alejandro Vanoli.
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