Brasil vacila no fim e perde clássico para a Argentina no sub-20

Brasil caiu por 2 a 0 diante da Argentina no hexagonal final do Sul-Americano sub-20 (Divulgação/Rafael Ribeiro/ CBF)
Brasil caiu por 2 a 0 diante da Argentina no hexagonal final do Sul-Americano sub-20 (Divulgação/Rafael Ribeiro/ CBF)

Na noite deste domingo (1 de fevereiro), a Seleção Brasileira sofreu sua primeira derrota no hexagonal final do Sul-Americano sub-20. E o revés inaugural veio diante do maior rival verde e amarelo. Desatentos no fim do segundo tempo, os canarinhos acabaram superados pela Argentina, por 2 a 0. Os gols que garantiram o triunfo alviceleste no Gran Parque Central, em Montevidéu, foram anotados por Maxi Rolón e Contreras.

Assim, os comandados de Alexandre Gallo, estacionados nos quatro pontos, torcem por um triunfo paraguaio sobre o Uruguai, às 22h10 (de Brasília), para continuarem no rol dos quatro primeiros colocados. Já os argentinos, líderes temporários, com sete somados, secam os donos da casa, com o objetivo de seguirem no posto mais alto do estágio.

O Brasil volta a campo nesta quarta-feira, às 17h50 (de Brasília), para enfrentar o Peru, no estádio Centenário, também em Montevidéu. Na sequência, às 20 horas, a Argentina mede forças com o Paraguai.

O confronto ficou marcado por ofensas racistas desferidas aos atletas brasileiros. Torcedores uruguaios, posicionados atrás de um dos gols do acanhado estádio, chamaram alguns atletas de “macacos”. Entretanto, mesmo com o flagrante, as autoridades locais não tomaram providências imediatas.

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O jogo

Durante os primeiros minutos, os rivais se estudaram e protagonizaram poucas chances de perigo. A única investida neste ínterim veio com o artilheiro brasileiro Marcos Guilherme, que arriscou da intermediária e encobriu a meta de Batalla, sem ameaçar. Com 15 jogados, Ángel Correa fez o goleiro Marcos trabalhar, em cruzamento fechado, que tomava o caminho da meta.

Diante de uma forte marcação alviceleste, o Brasil enxergou nos arremates à longa distância uma alternativa de criar boas oportunidades. Assim, quando o relógio apontou a marca dos 18, os comandados de Alexandre Gallo quase inauguraram o marcador. Porém, o arremate do volante Walace passou rente ao ângulo rival. A resposta argentina veio em boa arrancada de Ángel Correa, porém, Gio Simeone não conseguiu concluir o cruzamento rasteiro do atacante do Atlético de Madri-ESP.

Com 26 jogados, Marlon se chocou com o companheiro Caju pelo alto e acabou com o nariz ferido. O capitão, que defende o Fluminense, bem que tentou continuar na partida, entretanto, acabou deixando o gramado no intervalo. Para suprir a ausência, Gallo promoveu a entrada do meia Eduardo, do Atlético-MG, e deixou a braçadeira a cargo de Lucas Evangelista.

Na segunda etapa, os rivais protagonizaram uma disputa franca em Montevidéu. Logo aos sete minutos, Gérson aplicou dois chapéus na marcação e cruzou na área. Aproveitando bola mal afastada pelos alvicelestes, Lucas Evangelista finalizou firme e exigiu grande intervenção de Batalla, que voou no canto direito para espalmar. A resposta argentina veio com 29 jogados. Em rebote de Marcos, Gio Simeone, com o gol vazio pela frente, chutou no travessão, incrivelmente.

Entretanto, no final do segundo tempo, a Seleção Brasileira sofreu um duro golpe. Aos 41 minutos, Maxi Rolón recebeu no costado da defesa canarinha e concluiu com categoria, sem dar chances para Marcos, inaugurando o marcador no Gran Parque Central. O golpe de misericórdia veio com Contreras, na marca dos 44, que fechou o marcador, de cabeça.

Preliminar

Na partida que inaugurou a terceira rodada, a Colômbia goleou o Peru, de virada, pelo placar de 3 a 1. Os tentos cafeteiros foram anotados por Santos Borré e Lucumí (duas vezes). Succar descontou para os alvirrubros.

O bom resultado deixou os colombianos na vice-liderança, com cinco somados, trilhando um invicto retrospecto de uma vitória e dois empates. Os peruanos amargam a lanterna, com três derrotas.

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