Por Record
A Federação Argentina de Futebol (AFA) agendou para 29 de junho de 2016 um novo escrutínio para eleger o seu presidente, um mês depois de uma primeira eleição em que foram contabilizados mais votos do que o número de votantes.
Nas eleições anteriores, cada um dos candidatos reuniu 38 votos, num total de 76 sufrágios, quando apenas votaram 75 eleitores.
As eleições foram anuladas, resultando o fiasco no adiamento por dois anos da substituição de Julio Grondona, citado no escândalo da FIFA, que foi presidente da instituição durante 35 anos e morreu em julho de 2014, com 82 anos.
Os representantes dos clubes deveriam escolher entre Marcelo Tinelli, vice-presidente do San Lorenzo, o clube que tem o papa Francisco como o seu simpatizante mais notável, e Luis Segura, presidente do Argentina Juniors, o clube formador de Diego Maradona.
Tinelli, apresentador do programa de televisão mais visto na Argentina, apresenta-se com o rosto da mudança, enquanto Segura, dirigente mais clássico, assegura a presidência interina da instituição a cuja liderança se candidata.
Segura é também tesoureiro interino da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), cujo presidente, Juan Angel Napout, foi indiciado no início de dezembro em Zurique, no inquérito sobre as suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais no seio da FIFA.