São Paulo - Um duelo envolvendo Brasil e Argentina, por si só, já teria ingredientes suficientes para chamar a atenção. E se este confronto também invadisse a disputa entre São Paulo e Palmeiras, arquirrivais históricos? Poderia, facilmente, ser considerado um duelo de titãs. E, é isso que será visto neste sábado, no Morumbi, no confronto entre Tricolor e Verdão, capitaneados por Luis Fabiano e Hernán Barcos, respectivamente. Dessa forma, o MARCA BRASIL foi atrás de ambos para saber o que os torcedores podem esperar do Choque-Rei.
Luis Fabiano ou Barcos: quem leva a melhor? | Fotos: Reginaldo Castro e Luiz Fernando Menezes / Agência O Dia
Artilheiros natos, o Fabuloso e o Pirata têm demonstrado, jogo após jogo, que, de fato, são as maiores esperanças de suas equipes. Enquanto o time são-paulino luta para alcançar o Vasco, última equipe dentro do G-4, buscando uma vaga na Taça Libertadores de 2013, os palmeirenses vivem situação distinta. Mas não menos intensa. O grupo de Gilson Kleina entrará em campo para buscar os três pontos e, com isso, dependendo de uma combinação de resultados, tentar sair da zona do rebaixamento e se afastar do risco de queda.
“Sem dúvida será um jogo muito difícil. O Palmeiras vem crescendo nos últimos jogos e em clássicos as equipes se superam. Mas nosso time também vive uma fase boa e com certeza entraremos com muita vontade de vencer”, garante Luis Fabiano, que soma 24 gols em 31 jogos no ano - média de 0,77 por jogo.
“Não será um duelo entre Barcos e Luis Fabiano. Futebol é um esporte coletivo, então o duelo será entre Palmeiras e São Paulo. Eu vou fazer o meu melhor para ajudar o Palmeiras e ele vai se esforçar para ajudar o São Paulo. Claro que o Luis Fabiano é um excelente jogador, mas não é motivo de preocupação. Temos confiança em nós. Vamos entrar atentos porque todo o time do São Paulo é de alto nível”, afirma Hernán Barcos, que, até aqui, tem 23 gols em 46 partidas em 2013 - média de 0,5 por partida.
Se Barcos demonstra confiança, o Fabuloso não fica atrás e apimenta o duelo.
“Confio muito na minha capacidade e só espero estar bem fisicamente para poder fazer meu trabalho”, diz.
O Pirata, por sua vez, faz promessas: “Não faltará vontade no clássico”.
De fato, o Choque-Rei desta sábado promete bastante.
Reportagem de Érico Leonan e Juliano Macedo