Em entrevista à rádio Del Plata na terça-feira (26), Bonafini afirmou que Macri não participa da cúpula da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) por ser "cagão" e "ter medo" de perguntas que não poderia responder.
Ela já o xingou ao menos outras três vezes desde a posse do dirigente, em 10 de dezembro.
O presidente não foi ao encontro, que ocorre nesta quarta-feira (27) em Quito, no Equador, por recomendação médica. Ele lesionou uma vértebra há pouco mais de 15 dias.
"Macri está morrendo de medo de governar. (...) Tem medo porque não sabe. Então deixa que outros façam o que querem", afirmou a militante de direitos humanos.
A vice-presidente argentina, Gabriela Michetti, foi enviada pelo mandatário ao Equador para representá-lo.
Bonafini disse ainda que o governo de Macri é uma ditadura que "pela primeira vez no mundo foi eleita por votos".
Na posse do presidente, a militante já o havia chamado de "cagão".
Na ocasião, afirmou que permaneceria o dia todo na praça de Maio para defender o kirchnerismo e se posicionar contra o projeto macrista de "exploração e marginalização dos trabalhadores e dos estudantes".
"A praça é das mães, não dos covardes", acrescentou.