Justiça condena ex-militares

São Paulo, SP – O Tribunal de Comodoro Rivadavia, no sul da Argentina, condenou ontem três militares da Marinha à prisão perpétua pelo chamado Massacre de Trelew, em que 16 pessoas morreram e outras três ficaram feridas em 1972.

A corte qualificou as mortes como crime contra a humanidade. Luis Sosa, Carlos Marandino e Emilio de Real foram considerados culpados por homicídio doloso pelo fuzilamento de 19 pessoas na base aérea Almirante Zar.

Os três deverão cumprir a pena em uma prisão federal comum. Outros dois militares, acusados de ocultamento e coautoria, foram absolvidos. Também foi determinada a extradição do ex-tenente Roberto Bravo, que está nos Estados Unidos, para julgamento.

O veredicto foi revelado por volta das 13h, em um centro cultural de Comodoro Rivadavia, com a presença de dirigentes e militantes de organizações políticas e de direitos humanos, além de familiares das vítimas e veteranos militares.

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