Ezequiel Garay diz que cresceu «como jogador e pessoa» em Espanha e em Portugal. «No Benfica faço coisas que não fazia», refere, em entrevista ao «Goal.com», apontando ainda: «Saí do país muito jovem, com 18 anos. Já passaram nove e sinto que aprendi muito. Agora vejo coisas no jogo que antes não via. Faço coisas que não fazia. Quando somos miúdos corremos muito, mas, muitas vezes, mal. Com a experiência passamos a correr menos, mas melhor.»
O campeonato do mundo está aí à porta e a Argentina é uma das equipas participantes. Garay admite que é «muito difícil» não pensar no Mundial: «É o sonho de todos e isso sente-se. Joguei um nas camadas jovens, mas não é o mesmo. Por agora sinto-me tranquilo, mas quando se aproxima a data, a ansiedade invade-nos. Sabemos que ainda falta algum tempo, mas, se nos distraímos, o Mundial já está em marcha.»
Garay diz que, quando surgiu a oportunidade para se afirmar na seleção argentina, «não queria crer» no que lhe estava a acontecer. «É a seleção, é tudo», aponta.
Não pensa «no que está para vir», é assim que lida com a ansiedade. O nervosismo estará presente «até ao dia em que Alejandro [Sabella] divulgue a lista definitiva», admite. Por isso, prefere «não pensar nisso e desfrutar de tudo» o que vai vivendo.
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