Sem técnico desde novembro de 2013, depois da renúncia de Cesar Farias, a Federação Venezuelana de Futebol analisa cautelosamente quem será o novo comandante da sua seleção nacional. Muitos nomes já soaram como substitutos, entre eles Eduardo Berizzo, técnico do O´Higgins-CHI, Sergio Batista, ex-técnico da Argentina, e até Diego Maradona. Porém, o favorito por unanimidade entre os dirigentes venezuelanos é Carlos Bianchi, atual técnico do Boca Juniors-ARG.
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Segundo o jornal 'El Nacional', o presidente da FVF, Rafael Esquivel, já teria mantido conversas com o 'Virrey' para propôr o cargo. O vice-presidente da Federação Venezuelana, Nelson Carreño, confessou que Bianchi se demostrou disposto a seguir conversando, e deixou em aberto a possibilidade de assumir a 'Vinotinto'. Entretanto, o maior embargo é com respeito ao salário, já que Carlos Bianchi recebe no Boca quatro vezes mais do que recebia Cesar Farias pela Venezuela. Por este motivo, a entidade máxima do futebol venezuelano já pediu ao Ministério do Esporte do país que possa arcar financeiramente com parte do alto salário do treinador argentino.
Carlos Bianchi, que foi o técnico que mais conquistou títulos na história do Boca Juniors, já recusou antigas ofertas para dirigir outras seleções, como o Paraguay, Chile, Colômbia e a própria Argentina. Segundo fontes ligadas ao treinador, outro tema que pode dificultar as negociações, é o fato de que Bianchi não gostaria de jogar contra o seu país, um novo obstáculo que os venezuelanos terão que superar se quiserem realizar o desejo de ter um técnico de ponta.
A boa noticia para a FVF é que Carlos Bianchi está com o cargo bastante ameaçado na direção do Boca, já que a equipe não consegue realizar uma boa campanha neste início de Campeonato Argentino, além de não estar disputando a Copa Libertadores. O 'Virrey' tem contrato com o time xeneize até dezembro de 2015, mas uma cláusula permite que a dirigência do Boca rompa o vínculo na metade de 2014, sem necessidade de pagar a multa rescisória.