Especial » Gastrô na Copa: Argentina e Bósnia em disputa acirrada

Foto: Guilherme Verissimo/Esp.DP/D.A PFoto: Guilherme Verissimo/Esp.DP/D.A P
A Argentina é um país que recebeu grandes influências europeias. No universo gastronômico, herdou o alfajor, dos colonizadores espanhóis, e as massas e o sorvete dos povos italianos, e ainda incorporou os produtos indígenas como o milho, a soja e o trigo. Quando se pensa em comida argentina, o ‘asado’ (churrasco), sem dúvida, é o símbolo mais forte, devido a fama das carnes, consideradas as melhores do mundo. “Se for passar férias lá, te oferecem uma parrillada - grelha com vários cortes - e um grande bife de chorizo”, conta a argentina Patrícia Antuña, coordenadora administrativa do Instituto Cervantes Recife.

As guarnições mais comuns são as batatas ou saladas. Mas um argentino autêntico escolhe um bom molho para acompanhar o corte da carne, como o chimichurri ou  a salsa criolla - um vinagrete sem coentro. O Bife de tira em crosta de chimichurri com humitas foi o prato criado pelos alunos do curso de Gastronomia da Faculdade Senac para representar o país na disputa da 11ª edição do Gastrô na Copa.

Outro destaque da culinária dos hermanos são os vinhos, o doce de leite e as empanadas - salgado que comporta vários tipos de recheios. Segundo a argentina Patricia, a preparação da empanada é extremamente popular. “Pense numa coxinha para o brasileiro… funciona igual!”, resume. Os aprendizes Alexandre Lopes e Camila Soares criaram a Empanada torta, uma releitura da receita tradicional, que utiliza ingredientes em homenagem a cada um dos paises que influenciaram a gastronomia argentina. “O recheiro é feito com creme de leite fresco, vinho branco, cogumelos e jamón”, explica Camila.

A sobremesa do menu argentino, a Torta alfajor de doce de leite e maçã verde, não poderia deixar de fora o famoso alfajor e o doce de leite, produtos ocupam espaço nas malas dos brasileiros no retorno das temporada em terras portenhas. “O doce de leite serve como recheio para qualquer sobremesa”, garante Patricia.

Os adversários da Bósnia e Herzegovina, que participam pela primeira vez do Mundial, apostam no Lombo de cordeiro em crosta de pistache com kaymak ao molho de especiarias. “Selecionamos a carne de cordeiro, bantante apreciada pelos bósnios. E incluímos o kaymak, mistura típica de purê de batatas com farinha de milho e queijo feta, que parece uma polenta”, explica a aprendiz Juliana Cavalcanti.  
Localizada no coração dos Balcãs, a Bósnia e Herzegovina é um ponto de encontro entre as culturas do Oriente e Ocidente. Após anos de conflito no país, a gastronomia que predominou no país foi a turca. Essas influências aparecem no menu na entrada Kebab com pão pita, e na sobremesa Baklava - massa filo recheada com pistache, castanhas de caju e nozes. “O Kebab é um prato de rua muito comum. Pode ser feito com carne bovina ou de cordeiro, pimentões coloridos e cebola em um espetinho e acompanhado com pão”, explica a aluna Maiara Coutinho.

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