Apesar de estar garantido como titular e capitão da seleção brasileira para o segundo duelo do Superclássico das Américas, quarta-feira, contra a Argentina, o goleiro Jefferson sabe que não tem lugar garantido no time de Mano Menezes, já que até aqui o técnico ainda não escolheu um homem de confiança para a posição.
E além de revezar na vaga de titular com outros jogadores convocados por Mano, o botafoguense Jefferson tem que ouvir pedidos por atletas que ainda não ganharam uma chance na seleção, como Diego Cavalieri, seu rival no Fluminense.
Divulgação/CBF
Jefferson garante que não se abala com o apelo por Cavalieri, que se tornou ainda mais forte depois da grande atuação do Fla-Flu do último domingo, com direito a pênalti defendido no final da vitória tricolor por 1 a 0. Pelo contrário. O botafoguense é um dos que acredita que o jogador do Fluminense tem condições de ser convocado e passa até a fórmula de sucesso com a camisa verde-amarela.
“É bom para o futebol, mostra que o Brasil está bem servido de goleiros”, disse Jefferson sobre os pedidos por Cavalieri. “Ele está fazendo um ótimo Campeonato Brasileiro e pode aparecer na seleção.”
“A primeira coisa é respeitar os companheiros e trabalhar o máximo possível. Todos os treinamentos que eu fazia eu fazia como se fosse um jogo e fui mostrando para o Mano que tinha possibilidade de jogar. Quando surgia a chance, estava preparado.”
O capitão Jefferson afirmou também que na seleção não basta mostrar serviço debaixo da trave. É preciso ter perfil de liderança. “Não é somente a defesa ou algo parecido. O posicionamento, a liderança, a confiança, a postura ali atrás contam bastante. Jogar como líder, sair nos cruzamentos, reposição de bola rápida. Às vezes você passa um jogo sem chute nenhum no gol, mas sua postura ajudou.”