Cristina Kirchner diz que Venezuela sofreu "tentativa de golpe"


"Não posso deixar de falar sobre um tema vital para a região: a tentativa de um golpe suave contra a República Bolivariana da Venezuela", afirmou em rede nacional de rádio e de televisão.

Cristina disse ainda que não estava defendendo o presidente Nicolás Maduro, mas a democracia no país. "Não venho defender o presidente Maduro, venho defender o sistema democrático de um país, como fizemos com a Bolívia, o Equador e como faremos com qualquer país da região, seja de esquerda, de direita, do meio ou do fundo".

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"Democracia é respeitar a vontade do povo e ela está diretamente vinculada à paz e à vida", afirmou. Ela citou os colegas o Chile, Sebastián Piñera, que conclui o mandato neste mês de março, e o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que disputará a reeleição presidencial este ano, para dizer que apesar das diferenças ideológicas "defenderá" o processo democrático.

As palavras da presidente foram ditas dois dias depois que o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Elias Jaua, esteve na capital argentina, onde se reuniu com ela e com o colega argentino Hector Timerman.

A visita fez parte da viagem de Jaua pelos países da região, onde falou sobre a situação política e social em seu país e pediu o apoio político das autoridades da América do Sul. Além da Argentina, ele esteve no Paraguai, no Uruguai, no Brasil, entre outros.

Recentemente, o Mercosul e a Unasul fizeram pronunciamentos manifestando apoio à estabilidade no país presidido por Maduro, onde estima-se que dezoito pessoas teriam morrido nos dias de agitação.

"Algumas das mortes aconteceram por motivos completamente diferentes e longe dos protestos mas até isso a oposição fez, contabilizou as mortes (como sendo dos dias de conflito)", disse Jaua em entrevista ao lado de Timerman em Buenos Aires.

Da redação do Vermelho,
Com informações de agências de notícias

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