Com a ajuda da irmã que também era sua amante, jovem mata os … – Último Segundo

Leandro Acosta e Karen Klein posam para foto antes da prática do duplo homicídio: barbárie
Diario 21/Reprodução

Um chocante duplo assassinato tem ganhado cada vez mais repercussão em meio à divulgação de novos detalhes sobre o caso, ocorrido na cidade de Pilar, localizada a cerca de 60 quilômetros da capital da Argentina, Buenos Aires. Entre as novidades a respeito do crime estão canibalismo, abuso de menores, violência familiar e vingança.

De acordo com o jornal local "Diario 21", Leandro Yamil Acosta, de 25 anos, confessou ter assassinado a mãe e o padrasto há algumas semanas como vingança por supostos abusos que eles teriam praticado contra seus irmãos mais novos e por outros que ele próprio teria sofrido quando criança. Meia-irmã e também namorada do jovem, Karen Klein, 22, também foi presa por tê-lo ajudado a eliminar as provas do duplo homicídio, limpando a cena do crime. 

Ricardo Klein foi baleado na cabeça enquanto dormia e Miryam Kowalczuk, no momento em que entrava na casa onde viviam na cidade. Eles são acusados por Leandro de cometer abusos contra seus filhos gêmeos de 11 anos – o que teria motivado o crime. 

"Ele [Leandro] me contou que praticou canibalismo, comeu partes dos corpos. Disse que foram tranquilos os assassinatos, que foram quase orgásmicos para ele", afirmou a advogada de defesa do jovem, Mónica Chirivin, em entrevista. Ela disse que seu cliente sofre de algum transtorno mental severo pela postura demonstrada após os crimes. "Foi um alívio para Leandro praticar esse ato de vingança."

O caso só foi desvendado após investigadores encontrarem pedaços de uma pelve de mulher e de uma coluna vertebral dentro de um velho balde que estava no terraço da casa onde vivia a família. A investigação também analisa sacos de lixo dos quais o casal se livrou em depósito da cidade, que podem ser das vítimas. 

"Meu irmão era um homem difícil", analisou Roberto Klein, irmão de Ricardo. "Com pouco tempo para os filhos, sempre houve ressentimento entre ele e seu enteado. Acredito que isso já vinha de muito tempo."

Relembre crimes em família que chocaram o Brasil:

Michelli Nogueira Arrabal, de 31 anos, era casada (10.03.15). Foto: Facebook/ReproduçãoCorpo de jovem de 24 anos foi encontrado em duas sacolas em Santa Catarina; irmãos confessaram o crime. Foto: Facebook/ReproduçãoMala onde estava o corpo foi achada às margens da represa Atibainha, em Nazaré Paulista, interior de São Paulo (10.03.15). Foto: Edison Temoteo/Futura PressMichelli Nogueira trabalhava na companhia aérea Azul (10.03.15). Foto: Facebook/ReproduçãoJulio Arrabal foi encontrado morto na casa onde o casal morava, em Sumaré. Ele é o principal suspeito (10.03.2015). Foto: Facebook/ReproduçãoCorpo de comissária de bordo é encontrado dentro de mala em represa de SP (10.03.15). Foto: Facebook/ReproduçãoAlcir Pederssetti, de 41 anos, é suspeito de assassinar a esposa, filha, sogro, sogra e cunhada e depois se matar (26.02.15). Foto: Reprodução/FacebookLana, de 16 anos, é uma das vítimas do pai. Crime aconteceu em fevereiro deste ano. Foto: Reprodução/FacebookVelório das crianças mortas a facadas pelo pai. O crime aconteceu em  julho do ano passado (11.07.2014). Foto: Futura PressSara Kelly, mãe das vítimas, durante velório das quatro crianças mortas a facadas pelo pai São Paulo. Elas tinham entre um e 10 anos (11.07.14). Foto: Futura PressEm um dos crimes em família mais icônico, o adolescente Marcelo Pesseghini ao lado do pai, o sargento da Rota Luiz Marcelo Pesseghini, de 13 anos, foi apontado pela polícia como assassino dos pais, da avó e da tia avó. O crime aconteceu em agosto de 2013. Foto: Arquivo pessoalEstudante de enfermagem Loanne Rodrigues da Silva Costa, de 19 anos, e o padrasto foram encontrados mortos e acorrentados pelos pés a uma árvore. Crime aconteceu em dezembro de 2013 em  Pirenópolis, Goiás. Foto: Reprodução/FacebookSegundo a polícia, os filhos acreditavam que o padrasto de Loane poderia ter planejado matar a jovem e sentiria desejo por ela. Foto: Reprodução/FacebookLoanne e o padrastro tiveram abdômen cortado e órgãos arrancados, segundo a polícia (18.12.13). Foto: Reprodução/FacebookAntes do assassinato, a jovem já havia recebido ameaças de morte e sido agredida com uma paulada na cabeça (18.12.13). Foto: Reprodução/FacebookAmiga de Loanne disse à polícia que o padrasto ligava o tempo todo para a jovem (18.12.2013). Foto: Reprodução/FacebookO menino Joaquim Ponte, de 3 anos, foi encontrado boiando no rio Pardo, em Barretos, interior de SP. O crime aconteceu em novembro de 2013 (06.11.13). Foto: Alfredo Risk/Futura PressO padrastro Guilherme Longo é suspeito do assassinato de Joaquim (20.12.13). Foto: Reprodução/EPTVJoaquim Ponte Marques, de 3 anos, ficou desaparecido por cinco dias. Foto: Futura PressNatália Ponte, mãe de Joaquim, deve responder por omissão (11.12.13). Foto: Piton/Futura PressO padastro do menino, Guilherme Longo,  participar de reconstituição da morte de Joaquim. Ele foi responde a processo por homicídio triplicamente qualificado (22.11.13). Foto: Futura PressA avó materna de Joaquim, Cristina Ponte, durante o velório. Foto: Futura PressFamiliares, amigos e moradores de São Joaquim da Barra participam do velório do menino Joaquim . Foto: Alfredo Risk/Futura PressUm casal de brasileiros e sua filha de 10 anos foram encontrados mortos dentro de casa. Foto: Reprodução/FacebookA polícia suspeita de duplo assassinato seguido de suicídio por conta dos problemas financeiros enfrentados pela família. Foto: Reprodução/FacebookO motoboy sandro Dota foi condenado a 31 anos por matar e estuprar a cunhada Bianca Consoli. Foto: Futura PressMãe mata as duas filhas e comete suicídio dentro de casa, no Butantã, zona oeste de São Paulo. Foto: Gabriela Bilo/Futura PressAmigas das adolescentes supostamente mortas pela mãe choram em frente à casa da família no bairro do Butantã. Foto: Futura PressGil Rugai foi condenado a 33 anos e 9 meses de prisão pelas mortes do pai e da madrasta. Foto: Futura PressAo ler da condenação do réu, o juiz se referiu a Gil Rugai como um pessoa extremamente perigosa e dissimulada, já que tentava passar a imagem de bom moço. Foto: Alice Vergueiro/Futura PressRéu Gil Rugai chega ao segundo dia do júri popular, em SP. 'Eu não matei. Sou inocente', disse. Foto: Alice Vergueiro/Futura PressGil Rugai chega ao Fórum da Barra Funda, em São Paulo, com a mãe e o irmão. Foto: Futura PressMaioria do júri concordou que o duplo homicídio foi cometido por motivo torpe, pois Rugai não se conformou por ter sido afastado dos negócios do pai. Foto: AEAnna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni, madrasta e pai da menina Isabella, foram condenados por arremessar a menina do 6º andar do prédio onde moravam. Foto: WERTHER SANTANA/AEAnna Carolina Jatobá cumpre pena na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. Foto: AEAnna Carolina Jatobá  e Suzane von Richthofen cumprem pena no mesmo complexo penitenciário. Foto: ArquivoSuzane von Richthofen e Anna Carolina Jatobá em Tremembé. Foto: ArquivoSuzanne foi condenada por participação no assassinato dos pais em 2002. Foto: Futura Press

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