Brasil quer revanche contra Argentina para ir às oitavas do Mundial

Derrotada nos últimos dois confrontos com a Argentina, a Seleção Brasileira masculina de handebol tem em poucas semanas a ocasião ideal para buscar sua revanche. As duas equipes se enfrentam na primeira fase do Campeonato Mundial da Espanha, em janeiro, e uma vitória diante do rival sul-americano deve deixar o País perto da classificação às oitavas de final.

Brasil e Argentina integram o Grupo A do Mundial, com Alemanha, França, Montenegro, e Tunísia. As nações europeias são consideradas favoritas a ficar com as três primeiras colocações da chave, deixando as sul-americanas e a africana brigando pela quarta e última vaga nas oitavas de final.

"Nós vamos estrear contra a Alemanha e precisamos jogar com intensidade e vontade para tentar surpreender. Só que o segundo jogo contra a Argentina será muito importante para a classificação, para conseguirmos os dois primeiros pontos", avaliou o técnico Jordi Ribera, que reassumiu a Seleção em maio deste ano.

Mas os pontos na tabela do Campeonato Mundial não são a única motivação dos jogadores brasileiros no confronto diante da Argentina. A Seleção foi derrotada pela rival na final dos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, perdendo a vaga nas Olimpíadas de Londres-2012, e na decisão do Campeonato Pan-americano de handebol, em junho.

O equilíbrio foi a marca das duas partidas em que o Brasil acabou derrotado e o renovado grupo da Seleção quer retomar a hegemonia continental. O País venceu os Jogos Pan-americanos de 2003, em Santo Domingo, e 2007, no Rio de Janeiro, mas viu o vizinho crescer nos últimos anos e até o ultrapassar no ranking mundial.

"Deveria ser um jogo como qualquer outro, mas não é. Nós vamos tentar fazer contra eles o mesmo papel do que contra as outras equipes do Mundial e não podemos cair nessa rivalidade porque sempre acaba atrapalhando a gente", disse o capitão Zeba, único atleta remanescente do grupo que participou dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008.

Para o experiente ponta Gil Vicente, a renovada equipe do Brasil tem condições de derrotar a Argentina e se vingar dos últimos resultados negativos. "Essa rivalidade existe, não tem jeito. Os últimos encontros foram apertados, mas acho que o nosso time tinha mais potencial de crescimento em relação ao último jogo do que o deles", avaliou.

A Seleção estreia no Campeonato Mundial da Espanha em 12 de janeiro contra a Alemanha. O confronto com a Argentina está marcado para o dia seguinte, na segunda rodada do Grupo A. Após o duelo com o rival sul-americano, o Brasil enfrenta França, Tunísia e Montenegro.

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