Bellucci aponta calor como secundário e destaca maior força do Brasil

Por Fabrizio Gallas, em Buenos Aires -Depois de sentir tontura no 3º set e acabar eliminado diante de Paolo Lorenzi na estreia em Buenos Aires, Thomaz Bellucci disse estar adaptado e minimizou os problemas do calor para duelo contra a Argentina neste final de semana, em Tecnópolis.

Durante a estreia no ATP argentino fazia cerca de 35º C com alta umidade e desde então ele vem trabalhando com o capitão e técnico João Zwetsch para o confronto. Bellucci comparou o calor da capital argentina com o do Rio de Janeiro, mas minimizou os efeitos do mesmo.

"Dá pra comparar aqui com o Rio sim, naquele dia outros jogadores sentiram cãibras e desistiram também, eu baixei muito a intensidade, calor absurdo," disse o tenista que lembrou de ter suportado bem partidas longas diante da Espanha em setembro em São Paulo em vitória histórica onde foi o herói do time.

"Em confrontos de Copa Davis com o calor consegui jogar muito bem, nos duelos contra a Espanha mostrei que fisicamente estava muito bem, ganhei em 5 sets do (Pablo) Andujar, em quatro do (Roberto) Bautista. (Calor) É coisa secundária, c é ruim pra todos, todos sentem o cansaço mas o importante é jogar bem dentro de quadra. Treinamos pra jogar no calor, estou há dez dias aqui, e nada é comparado com o que atuei na Índia (em 2010), é pior que o Rio de Janeiro".

O paulista destacou a confiança e experiência da equipe principalmente após a boa atuação contra os espanhois para tentar surpreender o time argentino: "Copa Davis joguei bem os últimos confrontos, me dá confiança que posso entrar e ganhar, claro que gostaria estar com mais ritmo, mais vitórias, mas claro que me sinto bem para jogar as partidas. Para a equipe deu confiança e com ela podemos surpreender a Argentina. Claro que eles são favoritos, já ganharam muitos confrontos de Davis, têm muita tradição, mas contra a Espanha também não erámos favoritos, espero que aconteça igual nesse confronto."

Bellucci também recebeu bem a subida de João Souza, o Feijão, atual 75º e que será o número 1 nacional de simples no duelo: "A responsabilidade tanto do Feijão quanto a minha é dar nosso melhor. Pra mim não faz muita diferença, Feijão tá merecendo ser o número 1, jogou bons jogos, elevou o nível. É importante a equipe contar com ele, podemos fazer bons jogos. A Argentina tem quatro jogadores fortes, equipe muito competitiva, temos equipe para ganhar todos os pontos e isso pode colocar uma pressão a mais em cima deles".

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