Argentina negocia com fundos em NY e anuncia pré-acordo com …

A Argentina informou, nesta tera-feira, "avanos" em suas negociaes com fundos credores em Nova York para resolver o multimilionrio litgio por sua dvida em "default" e anunciou um pr-acordo com detentores de bnus italianos de US$ 1,35 bilho.

O ministro argentino da Fazenda, Alfonso Prat-Gay, afirmou que se chegou a um "pr-acordo com 50.000 'bonistas' de ttulos italianos" por ttulos em "default" desde 2001 por US$ 900 milhes. Este , segundo ele, um "primeiro passo" para uma soluo global do caso.

No acordo, a Argentina se compromete a "pagar vista 150% do valor original do capital desses juros", o que significa um montante de US$ 1,35 bilho, de acordo com a nota divulgada pela Fora-Tarefa Argentina, com sede na Itlia.

As negociaes aconteceram no fim de semana em Nova York. Os detentores de ttulos italianos exigiam US$ 2,5 bilhes em capital e juros punitivos no Centro Internacional para a Resoluo de Conflitos sobre Investimentos (CIRCI-ICSID), o tribunal de controvrsias do Banco Mundial.

Esses proprietrios de ttulos so um grupo de credores que, assim como no caso dos fundos especulativos nos Estados Unidos, haviam-se recusado a participar das trocas da dvida de 2005 e de 2010. Essas negociaes contaram com a adeso de 93% dos credores, que aceitaram um reembolso parcial.

O anncio foi feito pouco antes do incio de uma nova rodada de discusses, em Nova York, da misso liderada pelo secretrio argentino das Finanas, Luis Caputo, com proprietrios de ttulos, aps a reunio de segunda-feira com os fundos especulativos NML Capital e Aurelius e outros demandantes.

"Estamos avanando dia a dia", disse Caputo imprensa noite, aps oito horas de negociaes no escritrio do mediador judicial Daniel Pollack, no centro de Manhattan.

Nesta tera, o ministro Prat-Gay admitiu dificuldades com um grupo de credores que "querem cobrar uma taxa de juros inaceitvel".

"Para um acordo, preciso duas partes", respondeu, considerando "importante o exemplo dos detentores de ttulos italianos, porque os juros representam um tero do que pediam".

O ministro acrescentou que, neste pr-acordo, a Argentina "reconhece o capital e juros prudentes que reflitam a taxa de juros dos ltimos anos e que muito menor do que este grupo tinha acordado no CIRCI-ICSID".

"Vamos respeitar o capital e seremos duros na negociao dos juros", advertiu, fazendo um apelo pela "boa predisposio" dos litigantes.

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