A terceira maior economia da América do Sul afirma que não está em situação de incumprimento da dívida.
Esta a posição defendida pela presidenta Cristina Fernandez Kirchner após ter terminado o prazo para o pagamento dos juros da dívida na manhã de quinta-feira.
“Aqui estamos no dia 31 de julho e o mundo continua tal como a República da Argentina, o que de facto são boas notícias. Agora é o início do mês de agosto e nós vamos continuar a viver as nossas vidas tal como o temos vindo a fazer nos últimos anos na República da Argentina”, afirmou Kirchner durante um discurso proferido na capital, Buenos Aires.
A situação de incumprimento confirmou-se às primeiras horas de quinta-feira após dois dias de negociações intensas em Nova Iorque.
O ministro da economia responsabiliza o juiz norte-americano Thomas Griesa que acusa de estar do lado dos fundos especulativos.
“Aqueles que falam em incumprimento fazem-no sem saberem do que falam. Eles deviam ler os contratos e depois explicar como é que estamos em incumprimento. Isto não tem nome, mas se tivesse não seria incumprimento”, adiantou Axel Kicillof, ministro da economia.
O principal obstáculo reside nos chamados fundos abutre que recusam renegociar os termos do empréstimo ao contrário do que mais de 90% dos outros credores fizeram.
Para esta sexta-feira está prevista uma nova audiência judicial.