Buenos Aires. A poucos dias do encontro de Dilma Rousseff e Barack Obama na Cúpula das Américas, que começa sexta (10) no Panamá, o ministro brasileiro Jaques Wagner (Defesa) afirmou que é “inadmissível” a espionagem de autoridades brasileiras. O assunto deverá ser abordado pela presidente em seu encontro com Obama, no fim de semana.
Após a revelação de que o serviço secreto americano espionava a presidente, a petista cancelou visita aos EUA, em 2013. Agora, os dois países negociam uma viagem de trabalho de Dilma ao país, possivelmente em 2015.
“É inadmissível que sejamos vistoriados ou espionados por qualquer país”, afirmou Wagner durante visita à Argentina.
O ministro acrescentou que o governo americano informou o Brasil de que supostas novas operações de espionagem, reveladas pelo jornal “The New York Times” em fevereiro, eram “especulação de jornal”.
“Vamos continuar defendendo nossa autonomia, não admitindo que empresas ou figuras como a presidenta da República estejam na lista de espionagem de qualquer país que seja”, afirmou o ministro.
A Argentina supostamente também foi vítima de espionagem pelo Reino Unido. A revelação foi feita a partir de documentos vazados pelo ex-agente dos EUA, Edward Snowden.
Ontem, os Estados Unidos também resolveram acalmar os ânimos com a Venezuela. O membro do Conselho de Segurança Nacional (CSN), Ben Rhodes, disse que Caracas não constitui ameaça a Washington.
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Fonte; Diário do Nordeste
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