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Dois dos mais vitoriosos e populares clubes da Argentina, Boca Juniors e River Plate também dominam as manchetes quando o assunto é o mercado de transferências no país vizinho. Ao contrário dos rivais, as equipes de Buenos Aires investem alto e contratam craques e ídolos para seus elencos.
O último movimento neste sentido foi feito pelo River. Na última quinta-feira, o clube apresentou o meia Andrés D'Alessandro. Revelado na equipe, o armador foi emprestado pelo Internacional por um ano.
Antes, no meio de 2015, o Boca já havia dominado as manchetes ao repatriar o atacante Carlos Tévez, ex-Juventus, em operação de 6,5 milhões de euros (R$ 22,3 milhões à época).
Os arquirrivais, aliás, são líderes nos gastos em contratações. Segundo o site alemão Transfermarkt, os xeneizes gastaram até aqui 12,16 milhões de euros (R$ 53 milhões), considerando o período de 2015/2016. Os Millonarios vêm logo depois, com 8,98 milhões de euros (R$ 39 milhões).
Valores largamente apoiados em orçamentos mais robustos em comparação a outros adversários.
O River é o dono do maior orçamento: 919 milhões de pesos argentinos (R$ 252 milhões). O Boca vem logo atrás, com 814 milhões (R$ 223 milhões). O Racing é a equipe que chega mais perto da dupla, com 470 milhões de pesos (R$ 129 milhões).
Os demais times não têm disponível nem 50% do total de Boca e River. O Independiente, por exemplo, tem o orçamento de 394 milhões de pesos (R$ 108 milhões). O San Lorenzo, 299 (R$ 82 milhões).
O Ciclón, aliás, é o terceiro clube que mais investiu em contratações, mesmo com menos dinheiro disponível: 6,22 milhões de euros (R$ 27 milhões).
O mais curioso é que os times de menor orçamento também não conseguem uma grande receita em vendas, também dominada por Boca e River (ver dados na tabela abaixo). Enquanto a dupla superou a marca de 25 milhões de euros em negociações, só um time superou a marca de 10 milhões em até aqui em 2015/2016, segundo o Transfermarkt: o Estudiantes, com 19,77 milhões (R$ 86 milhões).
A menor receita com transferências, no entanto, não significa que este clubes não vendam seus principais atletas. O Independiente, por exemplo, selou recentemente a saída de dois atletas para clubes brasileiros: Federico Mancuello foi para o Flamengo, enquanto Matías Pisano rumou para o Cruzeiro.
*Os dados acima são todos do site Transfermarkt e se referem às negociações realizadas em 2015/2016. Na Argentina, há duas janelas internacionais de transferência. A primeira foi de 19/06/2015 a 10/09/2015. A segunda vai de 25/01/2016 a 24/02/2016.
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