Mais uma vez, os tenistas argentinos foram os grandes protagonistas da série de três torneios de nível Challenger ocorridos no Brasil entre setembro e outubro. De Campinas a São Paulo, passando por Porto Alegre, a Argentina faturou os três títulos e ainda fez duas finais “caseiras”. O belga Kimmer Coppejans, 136°, foi o único intruso. Neste domingo, foi o único a desafiar a supremacia hermana e esteve na final do IS Open, em São Paulo, diante do experiente Carlos Berlocq (83°), que o venceu por 6/3 6/1.
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Campinas
Em Campinas, de 21 a 27 de setembro, abrindo a gira brasileira, os argentinos Facundo Arguello (119°) e Diego Schwartzman (72°) decidiram o título. Por 7/5 6/3, Arguello levou a melhor e ficou com a taça. No caminho até a decisão, ele bateu na segunda rodada o brasileiro Guilherme Clezar (170°) e na semi Andre Ghem (143°), fechando em 2×0 o seu duelo particular com os tenistas locais.
Considerando só a chave principal do torneio de Campinas, argentinos e brasileiros se enfrentaram em oito ocasiões, com oito vitórias para a Argentina. O gaúcho André Ghem foi o representante do Brasil que mais longe conseguiu ir, parando na semi ante o campeão Arguello. Aliás, esse foi o melhor resultado de Ghem nos três Challengers nacionais.
Em cinco edições do Campeonato Internacional de Tênis de Campinas, a Argentina venceu quatro vezes, com Maximo Gonzalez (2011), Guido Pella (2012), Diego Schwartzman (2014) e Facundo Arguello (2015). O brasileiro Guilherme Clezar venceu a edição de 2013.
Porto Alegre
No Aberto de Tênis do Rio Grande do Sul, disputado nas quadras de saibro da Sogipa, em Porto Alegre (RS), de 28 de setembro a 4 de outubro, a Argentina voltou a reinar absoluta e faturou o tri campeonato. Guido Pella (2015), se juntou a Carlos Berlocq (2014) e Facundo Arguello (2013) na galeria de campeões do torneio, que ainda conta com o alemão Simon Greul, vitorioso em 2012.
Por 6/3 7/6 (5), Guido Pella (77°) bateu o compatriota Diego Schwartzman e assegurou o título. Na campanha até a taça, Pella passou por dois brasileiros: nas quartas, bateu André Ghem e na semi, em três sets, superou Rogério Dutra Silva (155°).
O massacre argentino sobre o Brasil também foi visto em Porto Alegre. De nove confrontos disputados, foram oito vitórias para a Argentina e um único triunfo brasileiro. Rogério Dutra Silva, nas quartas de final, bateu de virada Facundo Arguello (2/6 6/4 6/4), mas na semi viria a perder para o campeão Pella.
São Paulo
Disputado na capital paulista entre 5 e 11 de outubro, o IS Open foi o único dos três Challengers que teve um finalista fora da Argentina. O belga Kimmer Coppejans disputou e perdeu a final diante do experiente Carlos Berlocq (foto de capa), em partida disputada neste domingo (11).
Por 6/3 6/1, Berlocq assegurou o primeiro título para o seu país na história do torneio, vencido em 2014 pelo brasileiro Rogério Dutra Silva. Em 2013, o chileno Paul Capdeville faturou a taça e em 2012 o título ficou com o esloveno Blaz Kavcic.
Na campanha até a final, Berlocq enfrentou apenas um tenista brasileiro. Rogério Dutra Silva, que defendia o título, acabou perdendo na semi por 6/3 6/4. No total, outro passeio argentino diante dos jogadores locais. Foram seis confrontos, com cinco vitórias para a Argentina e uma para o Brasil – novamente, Rogerinho salvou o país e venceu nas quartas de final, em três, Renzo Olivo.
Em três semanas, a Argentina não somente conquistou os três torneios como demonstrou imensa superioridade sobre o tênis brasileiro. Em 23 confrontos contra o Brasil nas chaves principais, venceu 21 e perdeu apenas duas vezes (Rogerinho bateu Arguello em Porto Alegre e Olivo em São Paulo).
Crédito da foto: Divulgação/Aberto do RS.
Fonte: Site Torcedores
www.torcedores.com
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