Luanda – A transladação de uma réplica da imagem da Nossa Senhora da Muxima para o Santuário de Lujan, em Buenos Aires, Argentina, quinta-feira, foi o facto de maior destaque no noticiário social desta semana.
Antes do seu embarque, foi realizada uma missa solene no santuário com o mesmo nome, localizado no município da Quissama, em Luanda, e à noite a réplica foi venerada por centenas de fiéis, na Igreja da Sagrada Família, Arquidiocese de Luanda.
A iniciativa, atribuída ao embaixador de Angola na Argentina, Hermínio Escórcio, e ao Reitor do Santuário de Lujan, Padre Albino Reyes Gonzales, é definida, a nível de altas figuras da igreja, como "riqueza religiosa, de devoção popular, que se deve anunciar e transmitir aos que necessitam".
A realização de um workshop, em Luanda, sobre Economia Verde, também foi destaque do noticiário social da Angop durante os últimos sete dias.
Ao intervir na cerimónia de abertura do encontro, a ministra do Ambiente, Fátima Jardim, instou os diversos sectores do país a assumirem um compromisso para com o desenvolvimento sustentável.
Realizado pelo Ministério do Ambiente, sob o lema “Economia Verde: As Profissões Verdes em Angola”, o encontro reuniu altas figuras do pelouro e especialistas na área da economia verde.
Outro assunto que mereceu espaço no noticiário da divisão social da Angop foi a garantia da multinacional IBM em continuar a apoiar a formação de quadros angolanos. Ao intervir numa feira organizada em Luanda pela empresa, o director-geral da IBM Angola, Paulo Falcão, referiu o facto de Angola ser um mercado emergente que “está em crescimento acelerado”.
Disse igualmente que o crescimento é fruto da estabilidade económica do país.
“O sector petrolífero, dos seguros, das telecomunicações representam bem este crescimento acelerado”.
A conferência sobre o Oceano Atlântico, realizada quarta-feira, em Luanda, também foi destaque. No encontro, o vice-presidente do Centro de Estudos e Estratégias de Angola (CEEA), brigadeiro Correia Barros, destacou a importância da tomada de consciência para a importância do Oceano Atlântico para os angolanos.
Sob o lema “Atlântico: Uma Via Estratégica para a Ligação dos Povos e das Nações”, a conferência juntou especialistas do sector do ambiente, deixando algumas declarações em relação a gestão dos oceanos.
Na ocasião, Correia Barros disse ainda que o Oceano Atlântico representa para Angola a principal via para a entrada e saída de produtos.
“Isso deve levar-nos a uma ideia de que os angolanos têm que ter uma visão diferente sobre o Atlântico”, disse.
O anúncio da construção de novas infra-estruturas sociais e rodoviárias no município de Mavinga, no Kuando Kubango, foi igualmente noticiado esta semana.
Compõem as perspectivas do Executivo local, durante este ano, construção e acompanhamento de novas infra-estruturas sociais, melhorar a capacidade em termos de transporte e expandir os serviços administrativos à população.
De acordo com um documento da administração local, a ideia é aumentar o número de salas de aula disponíveis para todos subsistemas de ensino e ultrapassar todos os pendentes existentes no domínio da remuneração dos trabalhadores e responsáveis do sector.