Buenos Aires O governo argentino apelou, ontem, à Suprema Corte da decisão de um tribunal que aceitou um pedido, na quinta-feira, do influente Grupo Clarín e suspendeu a aplicação de uma cláusula-chave antimono- pólio da Lei de Meios, informou a presidência.
"O governo apresentou hoje (ontem) à Suprema Corte da Justiça o recurso extraordinário de ´per saltum´ (acesso direto para casos sensíveis) com o objetivo de revogar a extensão da medida cautelar que favorece o Grupo Clarín", afirma o site da presidência argentina.
O gabinete da presidência pediu à Corte que suspenda de maneira imediata e depois declare nula a decisão da Câmara Civil e Comercial Federal que beneficiou o Clarín na quinta, um dia antes da entrada em vigor de uma cláusula de desinvestimento de grupos midiáticos com licenças de rádios, TV aberta e TV a cabo, segundo a Lei de Meios.
O governo argentino apresentou, ontem, outro recurso, no qual pede à Corte que ratifique a data de 7 de dezembro para o início da aplicação da norma de desinvestimento dos meios de comunicação.