Pela segunda vez na história, a seleção masculina disputa as oitavas de final do Campeonato Mundial. Neste domingo, o Brasil entra em quadra contra a Rússia, às 14h30 (de Brasília), no Pabellón Príncipe Felipe, em Zaragoza, na Espanha. A equipe comandada pelo técnico Jordi Ribera se classificou em terceiro lugar do grupo A, com seis pontos, somados nas vitórias contra a Argentina, Tunísia e Montenegro. Já os russos foram os segundos colocados da chave B.
Chegar às oitavas significa muita coisa para a seleção brasileira. Desde que retornou ao país, em meados de 2012, o treinador espanhol faz um trabalho com vistas aos Jogos Olímpicos de 2016 e pensa na renovação da equipe. Antes do esperado, os resultados apareceram e só deram ainda mais motivação para a sequência do planejamento.
Os adversários da próxima fase são conhecidos pela forte defesa e pela força física e qualidade técnica. Um oponente que merece respeito e toda a preparação por parte dos brasileiros.
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- Quando a Alemanha ganhou da França, na última rodada e nos abriu a porta dessa terceira posição, também nos abriu a porta da esperança - destacou Jordi Ribera.
Se tivesse ficado com o quarto posto do grupo, o Brasil iria enfrentar a Dinamarca, líder do grupo B, portanto, conseguir o terceiro lugar foi já uma vantagem.
- A Dinamarca está em um nível impressionante e, por ficar em terceiro, acabamos pegando a Rússia, que é evidentemente muito poderosa, tem jogadores muito altos e fortes, mas acredito que temos mais possibilidades do que se tivéssemos cruzado com Dinamarca - explicou o treinador.
O goleiro Rick, que teve uma atuação fundamental nas vitórias brasileiras até aqui, ressalta que o primeiro objetivo do grupo foi cumprido.
- Nosso primeiro objetivo era classificar. Não importava se em terceiro ou quarto, chegamos aqui pensando nisso. Depois da nossa derrota para a Alemanha com aquela diferença que ninguém esperava, crescemos muito. Após a vitória para a Argentina e o placar ajustado contra a França animou ainda mais a equipe. Depois disso, só crescemos de lá para cá e conseguimos as outras duas vitórias - analisou o goleiro.
Para ele, a defesa tem sido fundamental e precisa funcionar no jogo contra a Rússia para seguir puxando o Brasil para a frente no campeonato.
- Minha atuação depende muito da defesa, que tem funcionado bem e ditado o ritmo do nosso jogo. Vamos estudar bem os russos. O Jordi tem muito conhecimento e sempre dita os jogos para a gente. Vai ser um jogo duro, mas se entrarmos com a mesma vontade que tivemos nos últimos confrontos, tenho certeza que temos chances. Estou bem confiante disso - finalizou Rick.