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MARIANA CARNEIRO
BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - O segundo turno ou "balotaje", como os argentinos traduziram "ballotage" (segunda rodada, em francês), virou ritmo de cumbia no país que se depara pela primeira vez na história com uma final eleitoral.
No próximo dia 22 de novembro, o candidato da situação Daniel Scioli se enfrentará com o opositor Mauricio Macri (Mudemos) na eleição presidencial argentina.
São pouco mais de três semanas até a data, tempo em que a política promete ser o centro das atenções no país.
Na "cumbia del ballotage", a canção avisa: "Para dançar a cumbia do ballotage, gire, dê uma volta e agora outra mais. E o segundo turno logo chegará, ganhará quem mover mais da metade".
No clipe, imagens de Macri, da presidente Cristina Kirchner e da mulher de Scioli, Karina Rabolini, em dancinhas que ficaram famosas.
A cumbia foi criada pelos cordobeses Dirty Ortiz e Lucas Ninci para uma rádio local. Logo ganhou as redes sociais.
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