Reuters
O presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, voltou a reacender nesta sexta-feira a polêmica sobre a violência no futebol argentino após denunciar ameaças telefônicas feitas pelos 'barrabravas' do clube e pedir a intervenção do governo.
Durante a apresentação da nova estrela do Boca, Pablo Osvaldo, o dirigente afirmou que ele e sua família sofreram ameaças da 'barrabrava' liderada pelos torcedores Rafael Di Zeo, Mauro Martin e Marcelo Aravena.
Angelici exigiu "uma maior intervenção do Estado para combater esse problema", alegando que o clube não tem como averiguar quem são os torcedores violentos.
"Dizem que a maioria dos 'barras' são delinquentes, mas quando eles fazem isso? Quando vêm no domingo aos jogos? Não, fora. Bom, então prendam-os fora do estádio", acrescentou o presidente do Boca.
Após as declarações, o secretário de Segurança da Argentina, Sergio Berni, acusou Angelici de ter "relações permanentes" com os 'barrabravas' do clube.
Berni afirmou que essa relação está sendo investigada pelo juiz Manuel de Campos e que representa um dos maiores problemas do Boca.
Por causa dos reiterados episódios de violência nos estádios de futebol da Argentina, torcedores visitantes estão proibidos nos jogos há quase dois anos. No entanto, a medida não foi capaz de conter os enfrentamentos fora do campo de jogo.
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