Preparados para uma guerra

A Libertadores 2016 se inicia nesta terça-feira, com a realização da primeira fase do torneio continental. Com a atenção sempre voltada para os times brasileiros e o Atlético aparecendo como a principal força nacional na luta pelo bicampeonato, equipes da Argentina, da Colômbia e do Uruguai despontam como os principais obstáculos atleticanos.

No cenário da principal competição sul-americana, o Corinthians, campeão brasileiro e que aparecia como favorito ao título, vive remontagem e perdeu força. O Palmeiras ainda busca acertos em campo. Já os times argentinos tentam manter o caneco no país em 2016 e viram o Boca Juniors montar um time que promete.

Principal alvo do mercado chinês no começo do ano, o Corinthians viu o zagueiro Gil, o volante Ralf e os meias Jadson e Renato Augusto se transferirem para o outro lado do mundo. Elias esteve próximo de seguir os passos do trio, porém, acabou optando por seguir no Parque São Jorge. Por outro lado, o clube foi ao mercado e contratou os meias Marlone e Guilherme e o volante Willians para encorpar o elenco.

O Boca Juniors, campeão argentino, conta com o atacante Carlitos Tévez como principal arma para conquistar novamente a América. O time comandado por Rodolfo Arruabarrena contratou dois reforços: o lateral-esquerdo Jonathan Silva, ex-Sporting, e o atacante Pablo Oswaldo, ex-Porto, ambas equipes do futebol português terão a missão de ajudar o time.

Atual campeão da Libertadores, o River Plate, que perdeu a final do Mundial de Clubes para o Barcelona, chega com a base do time mantida, mas com perdas consideráveis em sua equipe. O técnico Marcelo Gallardo ficou sem os volantes Kranevitter e Carlos Sánchez. O reforço de maior destaque foi o atacante Ignacio Scocco, que teve passagem apagada pelo Inter.

Fora dos mercados brasileiro e argentino, que vêm dominando a Libertadores nas últimas décadas, três clubes merecem atenção: os colombianos Nacional e Independiente Santa Fe – o segundo conquistou o título da Sul-Americana em 2015 em cima do Huracán – e o Nacional do Uruguai, campeão nacional e que tem a hegemonia do país e chega fortalecido.

* Supervisão de Felipe Ribeiro

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