POSIÇÃO FIRME

O gerente de futebol do Cruzeiro, Valdir Barbosa, disse que o Cruzeiro não vai aceitar jogar novamente domingo e quinta-feira, como irá acontecer desta vez. A Raposa, após o clássico contra o Atlético, neste domingo, já seguiu para a Argentina, onde enfrenta o Huracán, nesta terça-feira, pela Copa Libertadores.

O dirigente afirmou que o clube celeste quer que seja respeitado o tempo de descanso para os jogadores entre duas partidas. “O Cruzeiro não quer a partida sábado. O Cruzeiro quer que haja o intervalo de dois dias. Se o jogo da Libertadores (contra o Universitário Sucre, dia 21 de abril) for transferido para quarta-feira (dia 22), nós jogamos o clássico no domingo. Se o jogo for mantido na terça-feira, o jogo contra Atlético será no sábado”, disse.

“O presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF), o Castellar Neto, em uma conversa amistosa antes do clássico, disse que se jogo fosse na quarta, jogaríamos no domingo. Se não, a partida seria no sábado. Nós não estamos preocupados com o pedido (sobre o dia do jogo), e sim com a moralidade do futebol. Neste caso (do primeiro clássico), a gente não teve como alterar as datas. Agora, em uma outra situação de tempo curto, o Cruzeiro vai chiar, não vai aceitar”, completou.

Valdir Barbosa afirmou que o Atlético não se manifestou sobre a arbitragem para o primeiro clássico.

“Não foi o Cruzeiro que pediu. Em uma conversa com o presidente da Federação (Mineira), O Gilvan informou que o Cruzeiro pensava em um árbitro de fora para apitar o clássico. O Atlético, em momento algum, se manifestou sobre o árbitro. O Cruzeiro aceita a arbitragem mineira, contanto que seja o Ricardo Marques, que é o melhor árbitro mineiro na Sul-Americana. O Atlético não pode vetar quem ele quiser. Vamos esperar. O presidente da Federação tem sido sensato”, declarou. 

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