247 - Autoridades da área de segurança da Argentina acordaram brindar a seus pares brasileiros toda a informação de que dispõem acerca dos 1.000(mil) “barras brava”; como se conhecem no país os torcedores de futebol violentos, para que decidam sobre sua entrada ou não no país durante o Mundial que se inicia no dia 12 de junho.
“Brindamos toda a colaboração e informação às autoridades brasileiras a fim de que possam atuar como queiram”, disse o subsecretário de segurança da Argentina, Darío Ruiz, quem dirigiu uma delegação que se reuniu em Brasília com representantes de áreas de Segurança do Brasil para definir uma estratégia de controle para os barras brava na Copa do Mundo.
Segundo o Jornal esportivo Olé, da Argentina, a delegação de segurança acordou em enviar ao governo da presidente Dilma Roussef toda a informação dos mais de 1.000 torcedores cujos nomes integram uma lista de direito de admissão nos estádios locais e os que não estão , mas são considerados perigosos. Neste último item encontram-se líderes de bandos mafiosos como “La 12”, de Boca Júniors e “ Los Borrachos del Tablón”, de River Plate.
A Argentina confirmou que os torcedores que não tenham uma proibição judicial para sair do país não terão problemas para viajar, mas dependerá das autoridades brasileiras o ingresso ao Brasil, que os poderia seguir ou não os deixar passar pela fronteira. O representante brasileiro na reunião foi Andrei Passos Rodrigues, agente da Polícia Federal e Secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos.
A capital do Estado do RS, Porto Alegre, é considerada o lugar de maior conflito, já que se prevê que ali se hospedarão a maioria dos violentos que viajem da Argentina ao Brasil para o Mundial.
De acordo com Olé, a advogada Debora Hambo, que costuma defender a bandos mafiosos do futebol, informou que apresentará um recurso de amparo perante a Justiça a fim de impedir que o Estado argentino envie dados de alguns “barras brava” que defende. “É ilegal”, assegurou.