A falta de luz na segunda partida do Superclássico das Américas fez com que o clássico entre Brasil e Argentina, então marcado para o dia 3 de outubro, fosse adiado para 21 de novembro. A data cairá entre as 36ª e 37ª rodadas do Campeonato Brasileiro, momento de definição para as equipes que disputam o torneio.
Para o Palmeiras, a busca será para se livrar da zona de rebaixamento. A quatro pontos do Bahia, primeiro clube acima dos que seriam degolados, o time paulista deve perder o atacante Hernán Barcos para este jogo, já que o Pirata havia sido convocado e seria titular no confronto cancelado.
Com 25 gols marcados pelo Verdão, o camisa 9 é um dos alicerces do time de Gilson Kleina e pode gerar um pedido da diretoria para que o argentino seja liberado desta partida. "A gente vai conversar depois com a comissão técnica. Se puder fazer esta solicitação, nós vamos fazer", disse o presidente Arnaldo Tirone, na tarde desta quarta-feira.
A possibilidade, porém, não é algo que passa pela cabeça de Barcos. Elogiado dentro do clube por sua postura profissional, o jogador considera que a chance de atuar por sua seleção não irá atrapalhar sua situação no Palmeiras, já que o Superclássico não coincidirá com a data da rodada do Brasileirão.
"Jogar na seleção não é algo que acontece muitas vezes, é uma oportunidade única. Se tenho esta chance, e acho que ela virá, não tem porque não aceitar. Também não haverá rodada", pontuou o jogador, que foi bastante assediado por torcedores no desembarque da delegação após a eliminação na Copa Sul-americana.
O jogo será o segundo do Superclássico deste ano. Na primeira partida, o time comandado por Mano Menezes venceu por 2 x 1, no Serra Dourada, e foi para Resistência com a possibilidade de empatar para levar a taça. A falta de energia na cidade argentina, porém, inviabilizou a disputa do confronto, que conta apenas com jogadores que atuam apenas nas ligas dos dois países. Depois do problema, o encontro foi remarcado para a Bombonera, casa do Boca Juniors.