Polícia argentina é acusada de criar farsa no superclássico, diz jornal

A polícia de Buenos Aires está sendo acusada de ter participado de uma farsa durante o Superclássico do último domingo, entre River Plate e Boca Juniors, no Monumental de Núñez. Segundo o diário Olé, o líder da barra-brava do Boca, Mauro Martín, entrou no estádio escondido com a conivência dos policiais depois que estes tinham anunciado o seu impedimento de entrar nas arquibancadas.

Faltando duas horas e meia para o início da partida, Mauro Martín tentou entrar no Monumental disfarçado com um óculos escuro e um boné amarelo. Foi quando os policiais o teriam identificado e feito o mesmo passar por um exame biométrico (através das impressões digitais). Atestada sua identidade, Martín ficou sobre custódia das autoridades.

No entanto, durante a partida, um repórter do Olé reconheceu o líder de La 12 na arquibancada destinada à torcida visitante no Monumental. Mauro Martín estava vestido de forma diferente, sem óculos e com boné azul, e sempre encoberto por seu irmão e pelo braço direito.

Mas no momento do segundo gol do Boca a euforia pela comemoração do gol fez com que Martín abandonasse o disfarce e passasse a comemorar abertamente o empate por 2 a 2 contra o River. O Olé afirma que esta é a prova cabal das relações obscuras entre barras-bravas, policiais e políticos.

Leave a Reply