A Copa de 78 foi um das mais polêmicas da história dos Mundiais de futebol. Tanto dentro quanto fora de campo. Primeiro, por conta da realização da competição no momento em que a Argentina era comandada por um regime militar, liderado pelo general Rafael Videla, acusado de violações dos direitos humanos. E depois por conta da goleada da seleção anfritiã sobre o Peru por 6 a 0, que assegurou a classificação da Argentina para a decisão contra a Holanda. Resultado que gerou suspeitas.
Na final, em um estádio Monumental de Nuñez superlotado, o time da casa fez a festa torcida, vencendo por 3 a 1 na prorrogação e garantindo o primeiro título mundial do país.
Artilheiro da Copa de 78, Kempes comemora gol na
final diante da Holanda (Foto: Getty Images)
Em 78, o Brasil teve um começo decepcionante, com empates com a Suécia (1 a 1) e Espanha (0 a 0). E conseguiu passar de fase graças à vitória por 1 a 0 sobre a Áustria.
Na segunda fase, o Brasil derrotou o Peru (3 a 0), empatou sem gols com a Argentina e superou a Polônia por 3 a 1. Mas acabou fora da decisão no saldo de gols. E ficou com o terceiro lugar ao bater a Itália por 2 a 1.
Com a campanha invicta, o treinador Cláudio Coutinho batizou o time brasileiro de "campeão moral". Mas a Taça Fifa foi erguida pelo capitão argentino Daniel Passarella.
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