O número de atletas estrangeiros na Superliga Nacional de Vôlei será o mesmo da última temporada: nove. Além do português, castelhano e inglês serão ouvidos em quadra. A grande maioria é de atletas cubanos – cinco. Há ainda duas norte-americanas, um tcheco e um argentino. Dois dos treinadores são também da Argentina, exatamente os de equipes mineiras: Marcelo Méndez, do Cruzeiro, e Horacio Dileo, do Minas.
O vôlei de Minas é o que tem maior número de jogadores importados: seis. O Cruzeiro, onde já atuava o cubano Sánchez, dublê de oposto e ponteiro, tem agora Leal, seu compatriota, outro ponta. No Praia jogam uma cubana, Herrera, ex-Minas, e a norte-americana Danielle Scott. No MTC, o oposto tcheco Filip Rejlek e o ponteiro argentino Rodrigo Quiroga.
Os outros cubanos são a ex-oposto do MTC Daimy, que também já defendeu o Praia, e se transferiu para o Campinas, dirigido por José Roberto Guimarães. No masculino, o ponteiro Rolando Jurquin Despaigne. Os cinco jogadores que nasceram em Cuba já defenderam a seleção de seu país, o que comprova seu alto nível técnico.
Quem também contratou atleta estrangeiro foi o Rio de Janeiro, dirigido por Bernardinho, que trouxe a ponta Logan Tom, da Seleção dos EUA – ela esteve nos Jogos Olímpicos de Pequim e de Londres. Em sua primeira passagem pelo Brasil, atuou pelo Minas.
DERAM ADEUS Por outro lado, cinco jogadores estrangeiros deixaram o Brasil. A líbero norte-americana Stacy Sykora, que defendeu a Seleção dos EUA e era do Vôlei Futuro, trocou o clube pelo Urbino, da Itália. Em 2010 ela foi vítima de acidente automobilístico quando o ônibus que levava a equipe para o primeiro jogo das semifinais contra o Osasco tombou, sofrendo traumatismo craniano.
Uma das maiores opostos do mundo, a também americana Destinèe Hooker, deixou o Osasco pelo vôlei russo. O ponteiro Oreol Camejo, outro que defendeu o Vôlei Futuro, migrou para a Coreia do Sul. Joga no LIG Greaters.
Já Dariel Cortina, outro oposto, que jogou no Blumenau e Olympico, de BH, está sem time. Ele move uma ação contra as equipes alegando falta de pagamento de salários. O processo tramita na Justiça trabalhista de Santa Catarina.