Pelé anunciou, em evento realizado na última quarta (4), que rejeitou convite da presidenta Dilma Rousseff para participar do sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2014. “Não me sinto confortável em, de repente, a chave não ser favorável ao Brasil”, justificou. Se não no nosso país, a recusa deveria ter sido estopim para festa em toda a Argentina: em 2002, graças às mãos do Rei do Futebol, os hermanos caíram em grupo da morte – e, naquela oportunidade, nem mesmo chegaram às oitavas de final.
Na Copa sediada na Coréia do Sul e Japão, Pelé colocou os nossos vizinhos em disputa com a Suécia, a Inglaterra e a Nigéria. Logo na estreia, vitória contra os africanos por 1 a 0. Na sequência, contudo, a seleção de Verón, Batistuta, Simeone e Sorín perdeu para a Inglaterra, de Beckham, e só empatou com a Suécia, que terminou como líder do grupo F, com cinco pontos. Argentina foi apenas a 3ª colocada.
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No Mundial seguinte, o de 2006, na Alemanha, o Rei foi, de novo, responsável por tirar as bolinhas da chave dos hermanos. Veja só o problema que ele arrumou para eles: os concorrentes pelas vagas na primeira fase eram Holanda, Costa do Marfim e Sérvia e Montenegro – com muito custo, contudo, desta vez os argentinos se classificaram.
Livres de Pelé, os comandados Alejandro Sabella já estudam as melhores e piores possibilidades para a Copa no Brasil. Se tudo der errado, os cabeças-de-chave poderão compor grupo com França, Itália e Estados Unidos (ou México). O cenário mais confortável seria o de disputa com as seguintes equipes: Grécia, Irã e Costa Rica.
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