São oito jogos e oito vitórias. Depois do fiasco da Copa do Mundo, o que se imaginava é que a Seleção Brasileira gastaria um tempo muito longo para se reestabelecer. Nada
disto. Comandada por Dunga, ela reencontrou o futebol, acumula vitórias e desconhece adversários. Argentina, França, Chile, entre outros, não resistiram à Seleção. Um time que joga defensivamente com muita qualidade, que toca a bola com o talento dos jogadores e ataca com muita qualidade. Dunga ainda tem dois amistosos, um dos quais em Porto Alegre, para azeitar o time visando à sua participação na Copa América. Na Argentina, o Brasil foi muito mal, na época treinado por Mano Menezes, que nunca conseguiu fazer a Seleção jogar. Depois, veio a Copa e foi muito pior. Só agora, com Dunga, é que a Seleção volta a ter efetividade que se exige de uma equipe pentacampeã mundial. Depois de muitos anos de escuridão do futebol brasileiro, Dunga nos devolveu uma seleção.
Vitória de escore magro foi injusta
O escore de 2 a 0 do jogo do Grêmio contra o São Paulo foi muito injusto. Deveria ter sido muito mais elástico. Foram mais de uma dezena de gols perdidos.
O time de Rio Grande nunca ameaçou, nunca chegou lá. Não é uma boa partida para avaliação da capacidade do Grêmio pela fragilidade do adversário.
Mas acabou fazendo o que tinha que ser feito: ganhou, apesar do resultado acanhado. O São Paulo justificou sua luta contra o rebaixamento pelo mau futebol apresentado.
Misto vence
Com meio time reserva o Inter foi para Frederico Westphalen buscar mais uma vitória. Teve muitas oportunidades de gol e até pênalti perdeu na cobrança de Alex. Poucos destaques no time colorado. Coletivamente também não conseguiu ser muito melhor.
As atuações do Internacional continuam sendo inferiores aos resultados. A campanha de Diego Aguirre é muito boa, mas as atuações do time continuam preocupando. Logo adiante tem jogos importantes na Libertadores.
Vai ter que jogar muito. Mas muito mais.
É demaaaiiis!
O veteraníssimo Paulo Bayer é um dos maiores destaques desta primeira fase do Gauchão. Ele é o vice goleador, com seis gols, e é o centro técnico do time do Ypiranga. Certamente foi fundamental o seu gol para que a equipe de Erechim garantisse a vitória de 1 a 0 sobre o Novo Hamburgo e a classificação antecipada. Paulo Bayer e seus 40 anos de praia.
É de menos
A mobilização de Frederico Westphalen foi comovente para acompanhar o time na Primeira Divisão gaúcha. Lembro da estreia na Arena. Foram quase 3 mil torcedores. Mas não deu. O time não conseguiu estrutura para encarar as dificuldades da primeira divisão. Mas voltará em seguida. Constrói sua Arena e vai se reforçar administrativamente.
Fonte: Zero Hora
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