Paris fica perfeita para Di María se adaptar em casa e brilhar em …

Jogador precisa de um lugar cômodo e é por isso que tem atuado em bom nível desde que foi para França

Na "sexta-feira 13" de novembro, as seleções da Argentina e do Brasil estavam prontas para se enfrentar quando chegaram as notícias do atentado terrorista em Paris. Rapidamente os atletas argentinos foram descobrir se os parentes de Ángel Di María estavam na Europa. Mas estavam em Buenos Aires e assim todos respiraram aliviados, porque Di María talvez não resistisse a mais um stress como esse.

Menos de um ano antes, Di María tinha passado por uma situação perigosa em Manchester: assaltaram a casa dele, com sua mulher e sua filha dentro. Foi um momento complicado para ele, já que sua bebê era recém-nascida, a esposa estava com problemas de saúde e ele sofria para se adaptar ao novo time, Manchester United. Na temporada anterior, o argentino tinha sido fundamental na conquista do décimo título do Real Madrid na Liga dos Campeões. Foi apontado por Tata Martino como um dos 5 melhores jogadores do mundo na atualidade. Mas rapidamente tudo ficou bem mais complicado para ele.

Muito estressado e sem apoio do técnico Louis Van Gaal, ele só queria saber de encontrar outro lugar para morar e jogar. E então Paris caiu perfeitamente. No PSG ele se tornou o líder em assistências, com 9. Fez 6 gols no Campeonato Francês e está atrás apenas dos atacantes Zlatan Ibrahimovic e Edison Cavani. O time é disparado o líder do Campeonato Francês e se classificou com tranquilidade para as oitavas de final da Liga dos Campeões. E tudo isso tem muito a ver com a capital francesa.

Além de Paris ser uma cidade grandiosa e bonita, o fato de o PSG ter muitos jogadores latino-americanos ajuda também. O time tem Lavezzi, Pastore, Cavani, Thiago Silva, David Luiz, Marquinhos, Lucas Moura e Maxwell. Dessa forma, Di María não se sente sozinho nem desconfortável com a língua ou os costumes franceses.

Para entender Di María basta observar uma tatuagem que está em seu braço, com o nome da rua em que ele cresceu. Trata-se, portanto, de um jogador caseiro, que precisa cultivar amizades, se sentir bem onde está vivendo e ter um bom ambiente familiar. E Paris foi perfeita para ele encontrar tudo isso. Mas apenas porque sua família não estava lá naquela trágica "sexta-feira 13".

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