EFE
Onda de calor deixa milhares de argentinos sem energia elétrica
Buenos Aires, 18 dez (EFE).- O chefe do Gabinete argentino, Jorge Capitanich, anunciou nesta quarta-feira que o governo não descarta implementar 'cortes programados e rotativos' do sistema elétrico para evitar um colapso devido a uma onda de calor que já produziu cortes de energia em áreas urbanas do país.
Segundo Capitanich, o governo argentino trabalha com as empresas elétricas para antecipar-se às altas acentuadas da demanda e assegurou que, de fato, nesta terça-feira já aconteceu uma suspensão programada que abrangeu 80 mil usuários.
Os prolongados cortes de energia dos últimos dias motivaram na terça-feira protestos em vários pontos da capital e sua área metropolitana, onde desde o fim de semana passado se registraram temperaturas superiores aos 35 graus centígrados.
Para hoje o Serviço Meteorológico Nacional (SMN) emitiu um alerta de tempestades em boa parte do país.
Segundo a imprensa local, as interrupções da provisão de eletricidade em consequência do aumento da demanda, que também afetaram o serviço de água, chegaram a durar mais de 30 horas em vários pontos de Buenos Aires.
A interrupção rotativa da provisão foi uma medida já aplicada em 1988, durante o mandato do presidente Raúl Alfonsín (1983-1989), para evitar que o aumento do consumo ultrapassasse a capacidade da rede.
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