A Argentina, uma das principais favoritas do Mundial de futebol de 2014, iniciou a competição no Brasil a bater a estreante Bósnia-Herzegovina, por 2-1, com dedo de Messi, no dia em que a tecnologia de baliza "gritou" golo.
Pela primeira vez utilizada num Campeonato do Mundo, esta tecnologia permitiu ao árbitro validar o segundo golo na vitória da França sobre as Honduras, por 3-0, um resultado que deixou os gauleses no topo do Grupo E, a par da Suíça, que também começou a ganhar, batendo “in-extremis” o Equador, por 2-1.
Mas, foi no primeiro jogo do Grupo F que Lionel Messi, uma das estrelas maiores presentes no Brasil, mostrou a capacidade de influenciar um resultado, apesar da exibição não mais do que razoável, tanto do avançado do FC Barcelona como da Argentina, que alinhou com Garay (Benfica) e Rojo (Sporting) na defesa.
No primeiro encontro no Maracanã, no Rio de Janeiro, Messi bateu o livre que Rojo desviou de cabeça para o autogolo de Kolasinac, aos três minutos, mas a vantagem não impulsionou a equipa "albiceleste" para uma grande exibição. O 2-0 chegou somente aos 65, no melhor momento de Messi em todo o encontro.
Em busca do seu terceiro título mundial, a Argentina ainda consentiu à Bósnia o primeiro golo da sua da história em fases finais, marcado por Ibisevic, aos 84 minutos, mas os sul-americanos seguraram o precioso triunfo e ficam à espera do desfecho do outro jogo do grupo, que hoje opõe o Irão, comandado por Carlos Queiroz, e a Nigéria.
Em Porto Alegre, o sistema sonoro do estádio não funcionou na hora de tocarem os hinos de França e das Honduras, mas a tecnologia de linha de baliza pareceu afinada quando foi necessário utilizá-la pela primeira vez num Mundial para validar um golo aos franceses.
Apesar da ausência do lesionado Frank Ribéry, a França era amplamente favorita para este encontro disputado na Arena Beira Rio, mas nem sempre se exibiu de forma esclarecida e só inaugurou o marcador em cima do minuto 45: Palacios cometeu falta para grande penalidade, foi expulso e Benzema marcou.
Em superioridade numérica, a seleção "tricolor" ampliou a vantagem no início da segunda parte (48) de novo com intervenção do avançado do Real Madrid, que cabeceou ao poste e viu o guarda-redes Valladares tocar a bola para lá da linha e puxá-la para fora. O GoalControl tirou as dúvidas e validou o tento, para desagrado do selecionador das Honduras, o colombiano Luis Suarez.
Apesar de ter tudo a seu favor, a França continuou a mostrar um futebol pouco entusiasmante e o melhor da segunda parte foi mesmo o "bis" de Benzema, que fez o terceiro aos 72 minutos, com um forte remate à malha superior da baliza.
Os franceses colocaram-se assim no topo do Grupo E, ao nível na Suíça, que horas antes, em Brasília, arrancou um triunfo sobre a “buzina” perante o Equador, por 2-1, com um golo de Seferovic no último dos três minutos da compensação, a consumar a reviravolta da seleção helvética.
Enner Valencia marcou aos 22 minutos e o Equador foi para o intervalo a vencer, mas as mudanças de Ottmar Hitzfeld na segunda parte foram certeiras. Mehmedi rendeu Stocker no descanso e fez a igualdade aos 48 minutos, enquanto Seferovic entrou aos 75 minutos para o lugar de Drmic e deu o triunfo à Suíça.
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