A morte da argentina Maria Silvina Valeria Perotti, de 33 anos, assassinada com dois tiros no queixo na região oeste de Belo Horizonte, completa um ano sem ter sequer o inquérito enviado para a Justiça.
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O delegado Frederico Abelha afirma que o principal suspeito, o marido da vítima, José Antônio Mendes de Jesus será indiciado pela morte. No entanto, ele precisa do registro de telefonemas dos envolvidos para concluir o inquérito, mas ainda não recebeu os relatórios das operadoras com a quebra do sigilo telefônico.
— Segundo a conclusão da equipe de investigadores da delegacia especializada em homicídios da zona sul, não há dúvidas de ele é o autor do crime. Já reiteramos duas ou três vezes o ofício para as diretorias de telefonia das operadoras e ainda não tivemos resposta. [Os relatórios] não são de suma importância para solucionar o caso, que já está elucidado, mas é uma formalidade necessária, não podemos ignorar.
O crime
A agente financeira estava grávida de sete meses quando foi morta no bairro Calafate no dia 10 de fevereiro de 2013. Uma testemunha viu o marido puxando a mulher e efetuando os disparos. José Mendes ficou dois dias presos, mas foi solto porque a Justiça entendeu que não havia provas da participação no crime.
O garoto sobreviveu e hoje vive com a avó materna, Sílvia Perotti, que pede a prisão do ex-marido da filha.
— Não vou ter um dia de paz até que este homem esteja atrás das grades. Eu vejo casos que se solucionam em seguida. E este caso, porquê demora?
Ela ganha forças com a companhia da criança.
— Ele é minha alegria de viver. Ele é muito carinhoso, me dá beijo.
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