Mascherano: «Ainda há coisas para ganhar»

Terceiro jogador argentino com mais internacionalizações (109, só atrás de Zanetti e Ayala), Javier Mascherano revelou numa entrevista ao “La Nacion” como Messi o demoveu de abandonar a seleção após a derrota na final do Brasil’2014. “Pensei em retirar-me depois do Mundial, mas deixar a seleção não é fácil, não é uma decisão que se toma do dia para a noite. Tens de estar muito seguro, pois é uma decisão sem retorno. Eu estava dividido, 50 por cento para cada lado, podia ser, como não…”, afirmou o jogador de 30 anos, que leva mais de 11 anos a defender a camisola alviceleste e foi campeão olímpico em Atenas’2004 e Pequim’2008.

“Na altura falei com Messi e outros jogadores. A verdade é que também somos aquilo que nos fazem sentir e os meus companheiros fizeram sentir-me que eu sou importante para eles. O Leo disse-me que ainda temos muitas coisas para ganhar”, revelou o jogador que também alinha ao lado de Messi no Barcelona, acrescentando: “Sinto que esta geração pode ganhar a Copa América e também lutar no próximo Mundial. E quero fazer parte disso.”

Sobre o estilo de jogo que Tata Martino, o novo selecionador da Argentina, tem procurado introduzir na equipa sul-americana, Mascherano avisou que é preciso dar tempo para os jogadores interiorizarem as ideias do técnico. “Eu conheço o seu pensamento e o que ele pretende para o médio-defensivo. Nós jogamos de uma maneira muito parecida com a do Barcelona: pressão sobre o adversário, linhas adiantadas e assumir riscos”, concluiu.

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