Marcos Rojo contou ao jornal Olé, da Argentina, como foi o processo de saída do Sporting e assinatura com o Manchester United: um processo longo e ansioso, durante o qual o esquerdino chegou a entrar em litígio com a SAD leonina e faltou a alguns treinos.
No entanto, garantiu Rojo, quando soube do
interesse do Manchester United não conseguiu pensar em mais nada.
«Foi um flash», referiu. «Estava em Portugal. O meu empresário ligou-me e disse que o Manchester United estava interessado. Disse-me para me manter tranquilo, mas eu não conseguia. Comecei de imediato a viver um sonho. Não podia isolar-me. Ligava-lhe todos os dias.»
Depois veio o litígio com o Sporting, a ausência dos treinos e a ameaça de que não haveria transferência.
Nessa altura, revela Marcos Rojo, foi essencial a intervenção de Juan Sebastian Verón.
«Mais do que um companheiro, o Bruja é como um pai. É muito rigoroso, é um daqueles que me desafia sempre», referiu.
«Um dia eu recebi uma chamada e era ele. Foi no momento em que não estava a ir aos treinos em Portugal. Ele disse-me:
Não sejas idiota, vai treinar. Quando o Manchester quer um jogador, não lhe vai escapar.»
Rojo acabou por voltar, o Sporting colocou-se de acordo com o
Manchester United e a transferência foi concluída. O esquerdino pôde então concretizar dois sonhos: representar o United e jogar na liga inglesa.
«Joguei contra Drogba e trocámos de camisola. Dei-lhe um par de porradas, mas tudo bem, no final levou bem o que tinha acontecido.»
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