Uma derrota que deixa a vida do Cruzeiro na Copa Libertadores da América um pouco mais complicada. Após os 3 a 1 sofridos para o Huracán (ARG), na noite desta terça-feira, no estádio El Palacio, na Argentina, o técnico Marcelo Oliveira explicou os motivos que o levaram a escalar um time com três volantes. Fora do habitual, o comandante estrelado também justificou a estratégia utilizada ante “El Globo”, escolhas que acabaram não dando certo ao fim dos 90 minutos.
“Jogávamos fora de casa e três volantes para mim não significa que o time está atrás. Aliás, dei liberdade ao Henrique, ao Willians, e não vejo isso como influência direta no resultado. Eu sei que vão dizer isso, até por que quando se perde sempre existe uma situação que poderia ter sido feita diferente, um jogador que sai, outro que entra, porque não colocou o segundo jogador”, explica.
Ainda na visão de Oliveira, que chegou a dizer que, se tivesse outra oportunidade diante do Huracán (ARG), repetiria sua estratégia, duas são as possibilidades nas escalações: “ou dá certo, ou não dá”. “Faço o que tenho na convicção, do que pode ser melhor. Sairíamos mais com o Mayke para atacar com um volante mais preso para controlar o jogo no início, e dividiríamos a marcação com o Willians. Agora, a estratégia você faz para dar certo ou não. Às vezes dá certo, outras não. Jogamos os 45 com o Gabriel (Xavier) no segundo tempo, melhoramos um pouco, mas não foi o suficiente, seguimos levando situações de gol do adversário. Faria tudo novamente como fiz”, completa.
Se antes do duelo com os argentinos o time celeste avançaria às oitavas de final com apenas um empate, depois da derrota para o Huracán (ARG), somente a vitória na última rodada do grupo 3, contra o Universitario Sucre (BOL) garantirá, de forma direta, à classificação celeste às oitavas. Caso não vença, a Raposa terá que secar “El Globo”, que enfrenta o Mineros (VEN) na Venezuela.