O número é uma estimativa da organização do protesto - a polícia ainda não divulgou dados nesta noite. Ainda assim, a manifestação é a maior realizada contra o governo desde que Cristina assumiu a Presidência argentina, cinco anos atrás.
Diante do obelisco - um dos principais monumentos da capital - iluminado com as cores da bandeira, os manifestantes pediram mais liberdade democrática e não à "re-reeleição" de Cristina, ideia lançada por intelectuais, mas não encampada oficialmente pelos governistas.
Durante o protesto, eram frequentes os gritos de "não votei nela" e "isto é para Cristina, que está assistindo pela TV". Os participantes do ato eram principalmente de classe média e alta.
Nas últimas horas, o protesto transcorria de maneira pacífica, apesar dos ônibus cheios e da falta de táxis para transportar os participantes da manifestação.
Políticos de oposição ao kirchnerismo não compareceram, com a exceção da senadora Maria Eugenia Estenssoro, da Coalición Civica.
-- Folha Online