López, piloto da Citroën, é campeão do WTCC e cita compatriota …


Mais uma vez um piloto da Citroën entrou para a história do esporte a motor. A bordo de um Citroën C-Elysée, José María López tornou-se neste domingo, 26 de outubro de 2014, campeão do Campeonato Mundial de Carros de Turismo, o WTCC. Desde Juan Manuel Fangio, em 1957, um argentino não conquistava um título mundial de automobilismo. Além de ter mencionado o pentacampeão, López citou em seu discurso Ayrton Senna, já que garantiu a taça em Suzuka, no Japão, cenário dos três do brasileiro.

Depois da confirmação da pole position no sábado, López necessitava apenas de uma quarta posição para ratificar o título na penúltima etapa desta temporada. O argentino, no entanto, queria mais do que isso. Não deu chances aos adversários e venceu a primeira prova da rodada dupla. Na segunda corrida, já campeão de 2014, ainda assim saiu-se bem: por causa da regra que prevê inversão dos dez primeiros colocados do grid original, teve de largar em décimo, mas ganhou quatro posições e, ao fim da disputa, pôde comemorar com mais tranquilidade o feito.

“É um sentimento incrível”, disse o piloto, apelidado de Pechito. “Como sempre, a primeira coisa que vem à cabeça são todas as pessoas a quem preciso agradecer. Agradeço à minha família, a todos aqueles que me ajudaram quando as coisas estavam difíceis, à Citroën por ter me escolhido para pilotar um dos C-Elysées, a todos os mecânicos e engenheiros – e não só aqueles que cuidam do meu carro, pois todos nós trabalhamos juntos.”

Brasil e Argentina foram igualmente homenageados pelo campeão. “É realmente especial vencer em um dos circuitos favoritos de Ayrton Senna. Ele conquistou títulos aqui, e estou orgulhoso por ter feito o mesmo. Também é uma honra seguir os passos de Juan Manuel Fangio como um argentino campeão mundial. É graças a ele que nosso país é apaixonado por automobilismo, e estou feliz por representar minha nação no FIA WTCC”, afirmou.
O chefe de equipe da Citroën Racing, Yves Matton, não poupou elogios ao argentino: “José María López é um grande campeão mundial para a Citroën, para a Argentina e para o FIA WTCC. Estamos felizes e orgulhosos por termos o ajudado a conquistar o campeonato. Ele é um rapaz que brilha tanto dentro quanto fora das pistas – por suas qualidades humanas”.

Matton lembrou que se trata de mais um capítulo da vitoriosa história da Citroën no automobilismo. Já havia sido campeã entre os construtores na etapa anterior, com duas rodadas duplas de antecedência, justamente em sua temporada de estreia no WTCC. “Nos últimos 25 anos, a Citroën Racing desenvolveu um conhecimento singular que a permitiu triunfar no rali cross country, no WRC e agora no WTCC. Essa estabilidade criou uma coesão que se provou de suma importância para nosso sucesso aqui desde nossa primeira temporada”, celebrou o dirigente.

Sébastien Loeb, que tem muito a ver com esse sucesso, já que em 2012 conquistou com a Citroën seu nono título do Campeonato Mundial de Rali (WRC) – e de forma consecutiva –, também foi ao pódio na primeira corrida de Suzuka. Honesto como sempre, disse ter tido uma largada terrível por ter “apertado os botões errados”, tendo caído para quinto lugar. Mas o francês aproveitou as oportunidades que lhe apareceram e conseguiu ser terceiro colocado.
O também francês Yvan Muller enfrentou um furo de pneu na primeira prova; na segunda, ficou preso atrás de Hugo Valente e não pôde progredir. “Tentei atacá-lo e, acidentalmente, toquei em seu carro”, declarou o piloto, que luta com Loeb pelo vice-campeonato na etapa final, em Macau, em 16 de novembro.

Corrida 1:
1º José María López (Citroën C-Elysée WTCC)
2º Tom Chilton (Chevrolet RML Cruze TC1), a 8.473
3º Sébastien Loeb (Citroën C-Elysée WTCC), a 9.693
4º Norbert Michelisz (Honda Civic WTCC), a 10.414
5º Hugo Valente (Chevrolet RML Cruze TC1), a 12.153
Volta mais rápida: José María López (2:09.279)

Corrida 2:
1º Gabriele Tarquini (Honda Civic WTCC)
2º Dusan Borkovic (Chevrolet RML Cruze TC1), a 1.725
3º Norbert Michelisz (Honda Civic WTCC), a 4.360
4º Tom Coronel (Chevrolet RML Cruze TC1), a 5.497
5º Yvan Muller (Citroën C-Elysée WTCC), a 6.116
6º José María López (Citroën C-Elysée WTCC), a 6.346
7º Sébastien Loeb (Citroën C-Elysée WTCC), a 6.665
Volta mais rápida: Gabriele Tarquini (2:09.063)

Mundial de Pilotos:
1º José-María López, 422 pontos
2º Yvan Muller, 305 pontos
3º Sébastien Loeb, 275 pontos
4º Tiago Monteiro, 174 pontos
5º Norbert Michelisz, 169 pontos
Mundial de Construtores:
1º Citroën Total, 927 pontos
2º Honda, 649 pontos
3º Lada, 371 pontos

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