A notícia é avançada pela agência France Press, que cita Karina Villaroel, uma das mães da criança, Umma Azul, que nasceu a 27 de janeiro através de fertilização in vitro.
"Cristina [Kirchner] aceitou ser madrinha. Que gesto enorme! Espero que ela venha pessoalmente à cerimónia. É um sonho que se torna realidade", afirmou Karina Villaroel, casada com Soledad Ortiz, agente da polícia.
País onde 75% da população é católica, a Argentina tem sido pioneira na América latina em termos de direitos dos homossexuais. O casamento entre pessoas do mesmo sexo é permitido desde 2010 e os travestis podem mudar de sexo no bilhete de identidade sem passar pela cirurgia.
Quando ainda era arcebispo de Buenos Aires, o Papa Francisco havia-se mobilizado contra estas reformas, mas criticara os padres que recusavam batizar crianças filhas de pessoas do mesmo sexo. Em setembro de 2012, seis meses antes de se tornar chefe da Igreja católica, tinha ordenado aos sacerdotes da sua diocese que batizassem todas as crianças.