Buenos Aires – A Justiça argentina aceitou o recurso do grupo Clarín e voltou a manter vigente a cautelar que o desobriga de abrir mão de licenças de emissoras de rádio e televisão.
Trata-se de mais um capítulo da novela da disputa judicial entre governo da presidente Cristina Kirchner e o grupo de comunicação pela aplicação da Lei de Mídia.
Aprovada em 2009, a legislação teve dois artigos antimonopólio, o 45 e o 161, suspensos por uma medida obtida pelo Clarín, que os considera inconstitucionais por afetar a liberdade de expressão e de propriedade.
Os artigos estabelecem que quem tiver mais de 10 licenças de rádio e TV
deve abrir mão das excedentes.
O grupo Clarín possui mais de 200 e atua nas áreas de TV fechada, TV aberta, internet, rádio, revistas e jornais. ‡