EITAN ABRAMOVICH/AFP/GETTY IMAGES
O fracasso de público no Monumental de Núñez, na estreia da Argentina nas eliminatórias sul-americanas para a Copa-2018, pode fazer a AFA (Associação de Futebol Argentino) tomar medidas drásticas para evitar um novo vexame, desta vez contra o Brasil, em novembro.
Apenas 35 mil pessoas acompanharam a derrota por 2 a 0 para o Equador, na última quinta-feira, no estádio do River Plate - cerca de 50% da capacidade total. O número desagradou a todos, e, segundo o jornal Olé, a AFA já cogita mudar a sede onde a seleção albiceleste jogará seu próximo compromisso como mandante.
"Foi como se fosse um treino a portas fechadas", classificou Juan Carlos Crespi, diretor de seleções da Argentina, aproveitando também para dar uma alfinetada no rival River Plate - ele é dirigente do Boca Juniors.
De acordo com o Olé, Cordoba, segunda maior cidade do país, e Mendoza, são as mais cotadas para receber o elenco comandaod pelo técnico Tata Martino. Nas últimas eliminatórias, a Argentina mandou partidas nessas localidades, teve sucesso de público e ganhou, o que só pesa a favor.
Em Cordoba, o estádio Mario Kempes tem capacidade para 57 mil torcedores, enquanto o Islas Malvinas, em Mendoza, comporta 45 mil hinchas.
Essas arenas são também conhecidas pelo estilo "caldeirão", no qual os torcedores ficam mais próximos ao gramado. Na cancha do River Plate, as críticas são de que os fãs ficam muito afastados do campo de jogo, o que diminui a pressão sobre o adversário.
No entanto, essas são apenas possibilidades que circulam nos bastidores. Quando questionado sobre o tema, o presidente da AFA, Luis Segura, garantiu que Argentina x Brasil será no Monumental, que é o estádio que tradicionalmente recebe a seleção.
Da última vez que se enfrentaram pelas eliminatórias, em 5 de setembro de 2009, o Brasil bateu a Argentina por 3 a 1 em Rosario, cidade de Lionel Messi. Na ocasião, o Gigante de Arroyito, do Rosario Central, recebeu a partida, completamente lotado.
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