Honestidade e salário foram pilares da contratação de Pratto

A independência financeira e a confiança na diretoria do Atlético foram os elementos considerados relevantes pelo atacante argentino Lucas Pratto para aceitar a proposta do clube mineiro. O jogador foi contratado por quatro temporadas. O salário seria de R$ 250 mil mensais. 

Em entrevista à Vélez Rádio, do time onde esteve nos últimos três anos, Lucas Pratto disse que tinha propostas de outras equipes, mas que prevaleceu o “cara a cara” com o presidente Daniel Nepomuceno e o diretor de futebol Eduardo Maluf, que estiveram na Argentina para convencê-lo.

O episódio lembra a contratação do meia Ronaldinho Gaúcho, em 2012, pelo então presidente Alexandre Kalil, que foi até à casa do jogador para firmar o acordo.

“O presidente e o diretor vieram à Argentina, sentaram cara a cara e disseram que queriam me levar. Creio que é importante para mim, mais até que o lado econômico e esportivo, sempre priorizo um pouco a honestidade e que as coisas sejam feitas cara a cara”, afirmou o atacante.

Flamengo e Cruzeiro eram algumas das equipes brasileiras interessadas no jogador. O León, do México, também o procurou. “Tive outros interesses de clubes brasileiros. O (técnico) Juan Antonio Pizzi também conversou comigo para jogar no León. Mas dei prioridade ao Atlético Mineiro, porque foi o primeiro a vir aqui e conversar comigo para levar”, ponderou o jogador.

Segundo a imprensa argentina, a negociação custou R$ 13,5 milhões. O Atlético teve um parceiro para viabilizar o negócio. A previsão é que Lucas Pratto chegue a Belo Horizonte nesta segunda para realizar exames e assinar os últimos papéis do contrato. O Atlético não confirma o dia de sua chegada.

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