<!-- ???
GA_googleFillSlot("DSP_diaadia_internas_botaonoticias_290x100");
-->
Autoridades da cidade de Rosário, na Argentina, prenderam, ontem, o empregado da empresa de distribuição de gás Litoral Gas, responsável pela manutenção do edifício que explodiu na terça-feira. A tragédia deixou 12 mortos e 63 feridos. Pelo menos 15 pessoas estavam desaparecidas até ontem à noite. Segundo a Justiça argentina, o funcionário teria trabalhado no prédio nos últimos dias, após receber reclamações de vazamentos de gás, motivo da explosão, que botou abaixo nove andares do edifício. A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi vaiada ontem ao visitar o local do acidente. Moradores de Rosário chegaram até mesmo a atirar uma garrafa que não atingiu a presidente.
Quando Cristina chegou ao bairro onde ocorreu a tragédia, várias pessoas estavam no lugar, acompanhando familiares das vítimas e ajudando na busca dos desaparecidos. Segundo informou a imprensa local, moradores acusaram a presidente de ter ido fazer campanha, às vésperas das primárias do próximo domingo, passo prévio às eleições legislativas de outubro.
Canais de TV locais mostraram imagens de pessoas repudiando a presença da presidente e, também, de outros moradores de Rosário que agradeceram a visita de Cristina. A Casa Rosada declarou dois dias de luto nacional e suspendeu todas as atividades de campanha de seus candidatos.