A Fifa determinou que a edição de outubro de seu ranking de seleções seria o critério básico para definir os cabeças de chave da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. A lista divulgada pela entidade nesta quinta-feira manteve suspense sobre o último cabeça de chave, que ficará entre Uruguai e Holanda. A Itália, portanto, não tem nenhuma chance de ser cabeça de chave na Copa do Mundo.
O Uruguai aparece em 6º no ranking Fifa, mas não tem vaga assegurada à Copa. O time sul-americano foi o quinto colocado nas Eliminatórias do continente, e por isso precisará passar por uma repescagem contra a Jordânia nos dias 15 e 19 de novembro.
Se o Uruguai vencer a repescagem, confirma presença entre os oito cabeças de chave. Caso contrário, a Holanda ficará no primeiro pote. A Holanda, aliás, está tecnicamente empatada com a Itália no ranking, mas vence por mínima vantagem (1135,95 pontos contra 1135,61 pontos).
Em comunicado oficial, a Fifa apresentou a lista dos cabeças de chave da Copa do Mundo de 2014, que será formada pelo Brasil (país-sede) e os sete mais bem classificados no ranking de outubro da entidade. Portanto, no ranking atualizado, essas posições são de Espanha (1º), Alemanha (2º), Argentina (3º), Colômbia (4º), Bélgica (5º), Uruguai (6º) e Suíça (7º).
"Ficou definido que o primeiro pote do sorteio, composto pelos cabeças de chave dos grupos, terá o Brasil (país-sede) e os sete primeiros colocados do ranking da Fifa de outubro que conseguirem classificação para o Mundial", diz o texto original da entidade.
Na lista divulgada nesta quinta, muitas mudanças aconteceram. Apenas a Espanha manteve seu posto, em primeiro lugar. Entre os três primeiros, a Alemanha passou a Argentina e é vice-líder. Já o Brasil caiu: foi de oitavo para o décimo primeiro lugar. A Suíça foi quem mais subiu entre os tops, galgando sete postos e passando à a sétima colocação.
Independentemente do que acontecer, a montagem dos cabeças de chave da Copa do Mundo de 2014 reforça uma distorção no ranking da Fifa. A lista atribui pontos para cada jogo oficial de uma seleção, mas partidas de Eliminatórias têm um peso maior do que amistosos (2,5 contra 1).